Rafael Infante participou de alguns episódios do canal do Youtube ‘Porta dos Fundos’, mas acabou abandonando a equipe para andar com seus próprios pés.

Atualmente ele faz parte do elenco de uma peça teatral chamada ‘Infantaria’, com apresentações no Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro.

O ator foi questionado sobre o que pensava sobre o recorde de rejeição que o vídeo ‘Delação’ de Fabio Porchat e Gregorio Duvivier provocou no público. Rafael declarou que a resposta ao vídeo mostra que as ‘pessoas estão furiosas’ e que qualquer ‘radicalismo é um pouco patológico’.

Porta dos Fundos

Enquanto isso, Gregorio e cia evitaram falar sobre o assunto polêmico que fez o canal perder mais de um milhão de inscritos. O comediante, que também é colunista de um jornal em São Paulo, já havia declarado seu apoio à Dilma Rousseff antes mesmo do vídeo ser publicado.

Segundo Duvivier, não há motivos para derrubar Dilma Rousseff, pois ela não é investigada por nada. Também criticou os movimentos a favor do Impeachment e se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais durante esse período tenso e delicado da política nacional, onde qualquer faísca, pode gerar um incêndio de consequência imensuráveis.

Delação

No vídeo a dupla, Gregorio e Fabio, simulam uma suposta delação à Policia Federal.

Gregorio interpreta o policial e Fabio um deputado que estaria entregando um dossiê contra políticos da direita. Na história, a dupla demonstra que a PF não tem interesse em investigar outras pessoas, apenas em ‘criar’ provas contra Lula.

Embora só tenha pouco mais de dois minutos, o vídeo gerou grande volume de críticas, pois questionou o trabalho da Polícia Federal do Brasil e de Sérgio Moro, que tem investigado e colhido provas contra políticos e executivos corruptos.

Pós-delação

Dias depois o canal lançou um novo vídeo em que os atores se vestem com uniformes vermelhos do PT, CUT e MST, declarando que foram descobertos e fazendo sátira aos quase R$8 milhões obtidos pela lei Rouanet para gravar seu primeiro filme. O vídeo também gerou polêmica, mas nem tanto quanto o seu antecessor.