A mãe de uma menina de 8 anos, procurou a Polícia Civil de Piracicaba, em São Paulo, para denunciar um assédio sofrido pela sua filha, em uma rede social. De acordo com a mãe da criança, o homem teria puxado conversa com a criança, e se utilizou de frases “inapropriadas”. A assistente administrativa contou que o homem é de Piracicaba e tem 50 anos. A Secretaria de Segurança Publica está investigando o caso.

O caso foi divulgado na tarde desta sexta-feira (30), no site de notícias do G1. Em entrevista a mãe da criança, afirmou quer a filha possuía a rede social para poder se comunicar com os avós, e que era orientada e supervisionada pelos pais.

Segundo ela toda notificação que a criança recebia pela rede social chegava ao celular do pai dela.

A assistente administrativa contou ainda que assim que a filha recebeu as mensagens do suspeito, foi até a mãe para perguntar se ela o conhecia. A partir de então que seguiu a conversa foram os pais da criança.

Em trechos da conversa, o homem achando estar conversando com a criança, pergunta com que roupa ela está, e pede para a criança mandar fotos dela. Como a menina não mandou a foto, informando que o quarto estava escuro e que se acendesse a luz seus pais acordariam ( os pais se passando pela menina), o suspeito pede então que depois ela vá ao banheiro e tire uma foto. Em outro momento ele diz que mandaria fotos dele de cueca e sem cueca para a menina.

A conversa teve duração de 1h30min, ao final da conversa os pais “desmarcaram” o homem. Que afirmou que tudo não passava de uma brincadeira, e contou que não conversava com crianças.

Para os responsáveis pela criança, a conversa não possuía nenhum teor de brincadeira, e por isso fizeram a denúncia. O pai da criança reconheceu o homem, após ele enviar uma foto para a “criança”.

O pai da menina contou que se tratava de um morador de Piracicaba, e colega de trabalho dele.

A mãe postou prints da conversa em sua rede social denunciando o suspeito. Diversos compartilhamentos foram feitos pelos amigos e conhecidos da família, que também recebeu muitas mensagens de apoio.

A genitora procurou a Delegacia de Defesa da Mulher e registrou um Boletim de Ocorrência.

E afirmou querer ver o suspeito preso, para que não venha fazer novas vítimas.

A Secretaria de Segurança Pública afirmou ao G1 que as investigações já estão em andamento, e que dará toda a assistência necessária a família, além de tomar todas as medidas cabíveis a respeito do caso.