A polícia encontrou dois homens amarrados e largados em um barraco, na Zona Leste de São Paulo, região do Jardim Queralux. Ao investigar um pouco mais a polícia, descobriam que se tratavam dos suspeitos de matar e até abusar duas meninas de três anos. As meninas estavam desaparecidas desde 24 de setembro e foram encontradas dentro da caçamba de Fiorino.

O crime assustou os moradores da região. Por outro lado, os traficantes que não admitem crimes em suas regiões de atuação, normalmente usam de um tribunal informal, chamado tribunal do crime, para julgar e punir suspeitos de crimes.

É bandido que mata bandido.

A polícia recebeu uma denúncia anônima (que não é difícil descobrir quem foi) e ao chegar na casa indicada, policiais encontraram dois homens torturados e amarrados. Eles seriam suspeitos de matar as menininhas da Zona Leste. Um deles, inclusive, tem 37 anos e já foi condenado por estupro.

Dois suspeitos são torturados por traficantes para confessarem o crime

Os dois homens que foram encontrados amarrados confirmaram que foram pegos por outros homens em um carro vermelho, no domingo, 15, e que foram torturados até confessarem. Mas eles não confessaram, pois segundo o relato eles afirmam que não tem nada haver com a morte das crianças.

Os suspeitos foram ao IML e forneceram material de DNA para possíveis cruzamentos com materiais encontrados nos corpos das meninas.

Como, a princípio a polícia não viu indícios da participação dos homens no crime, eles foram liberados.

Delegado que apura o caso, Eduardo de Camargo, confirma que os dois foram ouvidos pela equipe e continuaram negando qualquer tipo de participação no crime. Também alegaram desconhecer o porquê de serem vítimas do tribunal do crime.

As meninas Beatriz Moreira dos Santos e Adrielly Mel Severo Porto estavam sumidas desde o dia 24 de setembro.

Meninas estavam desaparecidas

A Polícia Civil do Estado de São Paulo ainda aguardará resultado de exames de DNA nos corpos das crianças que foram encontradas no último dia 12, um fatídico Dia das Crianças, para confirmar e os corpos são mesmo das meninas desaparecidas desde o dia 24 de setembro.

A situação dos corpos não ajudava na identificação, e estavam muito deteriorados, o que pode complicar a identificação de provas contra os suspeitos.

É possível que elas tenham sido asfixiadas e mortas dentro do carro. Ainda não foi possível concluir sobre possíveis abusos sexuais. A polícia também não descartou a possibilidade de um crime acidental.

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