Uma ótima notícia para os pacientes que precisam passar porquimioterapia:foi desenvolvido, no Brasil, o primeiro medicamento para reduzir os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia.

O medicamento é produzido com organismos vivos e por isso a sua produção é muito complexa. Apenas 20 biossimilares estão registrados em todo o mundo, mostrando a complexidade para sua produção, mas já considerada uma nova era para a indústria farmacêutica.

Esse novo medicamento é indicado principalmente para aqueles pacientes que estão com o sistema imunológico comprometido devido ao tratamento quimioterápico.

Com este novo remédio a imunidade é restabelecida e novas doenças infecciosas não chegarão ao organismo.

Desenvolvido pela Eurofarma, este novo medicamento só foi conseguido por causa de um acordo que permitiu a transferência de tecnologia e agora será produzido aqui no Brasil pela Fiocruz.

E uma outra ótima notícia é que este medicamento será totalmente gratuito e distribuído pelo SUS - Sistema Único de Saúde.

Esse medicamento é uma produção inédita no país e estará disponível no mercado já em 2016, pois já foi aprovado pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O Fiprima (filgrastim) é uma versão de um outro medicamento biológico que foi produzido pela Roche, só que esta patente já havia expirado há cerca de 15 anos.

O Ministério da Saúde informou que a economia deverá ser por volta dos R$ 9,3 milhões em até 5 anos.

FIPRIMA PROMETE REVOLUCIONAR A VIDA DE QUEM PASSA POR QUIMIOTERAPIA

Quando um paciente está passando por tratamentos quimioterápicos passa a apresentar uma baixa contagem de neutrófilos, que são os glóbulos brancos. Isto é um problema sério porque são estes glóbulos que atuam no combate às infecções.

O INCA - Instituto Nacional do Câncer, informou que mais de 11 milhões de pessoas já são diagnosticadas com câncer anualmente, em todo o planeta. Só aqui no Brasil a estimativa é que mais de 570 mil casos sejam registrados este ano.

O Fiprima já foi aprovado e no dia 20 de outubro teve o anúncio feito pelo Diário Oficial da União. Cerca de R$ 12 milhões foram investidos através da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos.