A Artemisinina annua, também conhecida como losna ou absinto, é usada há séculos pelos chineses. Registros com mais de 2000 anos confirmam que naquela época a erva já era uma planta muito conhecida por suas propriedades medicinais. Ainda hoje ela é usada para o tratamento contra malária, entre outras doenças parasitárias.
No Vietnã, os médicos da família Hoang costumam utilizar a erva para o tratamento de diversos tipos de câncer, há mais de 10 anos. Durante este período, foram tratados mais de 400 pacientes do programa nutricional contra o câncer.
As pesquisas mostraram uma diminuição de 60% nas taxas da doença a longo prazo.
Geralmente, os Hoang receitam a seus pacientes iniciar o tratamento com a losna por dois anos seguidos. De acordo com os médicos vietnamistas, a planta é capaz de combater os radicais livres e as células doentes.
Um estudo sobre o tema foi realizado pela Universidade de Washington e chefiado pelo Dr. Henry Lai, juntamente com o médico oncologista, o Dr. Len Saputo. No estudo, associou-se as substâncias extraídas da erva como uma ''bomba'', sendo muito eficazes contra os tumores malignos. Ele explica que a mistura entre o ferro e a artemisinina pode ocasionar em um poderoso medicamento anti-cancro.
Pesquisas realizadas em 2014 comprovam que a erva reduz as células cancerígenas relativas ao câncer de pulmão em até 30%.
Mas após as combinações com o ferro, a planta elimina em torno de 98% das células cancerígenas em um período máximo de 16 horas. ''O melhor de tudo é que esta substância ataca principalmente as células más, sem afetar os tecidos saudáveis. Além de destruir com eficácia completa tumores em diversos órgãos, como intestino, pâncreas, fígado, estômago e próstata'', resume Henry Lai.
Em média, as dosagens de artemisinina costumam variar entre 200 a 1000 mg diários. Alguns especialistas recomendam a seus pacientes tomá-la em jejum, acompanhada de óleo de fígado de bacalhau, óleo de peixe, ou produtos lácteos, como iogurtes, para melhorar a absorção dos compostos da losna pelo organismo.
Há quem diga e acredite que a substância acompanhada da terapia concomitante das enzimas pancreáticas, como o coQ10, acompanhado do chá verde, podem gerar melhores resultados.
Para o doutor Lai, a erva também interage muito bem com o oxigênio, ou seja, com qualquer fonte de oxigênio, aliado ao calor, cujo as células cancerígenas não costumam tolerar. Auxiliando no combate e eliminação das células cancerosas, esta terapia inclui saunas ou vapor de ervas com erva cidreira, eucalipto, germânio e a losna.