Pílula do dia seguinte, pílula de emergência, contraceptivo de emergência, independente do nome utilizado, esse método já é bastante conhecido. É muito comum, nos balcões de farmácias, o atendimento a pessoas, especialmente adolescentes do sexo feminino, que solicitam uma pílula do dia seguinte. Alguns, até mesmo contam parte da história, como se tivessem que se justificar. "O preservativo estourou", "Esqueci de tomar o meu anticoncepcional", são as desculpas mais utilizadas. O que nem todos sabem são os cuidados a serem tomados e as informações que se devem ter quando do uso do método.

O contraceptivo de emergência deve ser tomado até no máximo 72 horas após o ato sexual sem proteção. Mas, quanto mais rapidamente for tomada, maior a eficácia da pílula. Existem duas formas de apresentação da pílula: levonorgestrel 0,75 mg c/ 2 unidades; levonorgestrel 1,5 mg c/ 1 unidade. Quando a paciente opta pela primeira apresentação, deve-se tomar a primeira pílula e após 12 horas, a segunda. Quando opta pela segunda opção, a paciente administra a quantidade total do hormônio de uma só vez. A desvantagem de se tomar a pílula de uma única vez é que, por se tratar de uma alta quantidade de hormônio, algumas pacientes podem sentir dor de cabeça, náusea e até vômitos.

Outro cuidado é que a pílula é apenas para uso esporádico e não substitui, de forma alguma, a pílula anticoncepcional comum.

Conforme a pílula é usada repetidamente, sua eficácia é diminuída naquele organismo. Ela também pode desregular o ciclo menstrual do período correspondente, geralmente o adiantando.

O levonorgestrel é uma progesterona sintética, que atua como método contraceptivo de emergência por três mecanismos:Inibe a ovulação, impede a fertilização do óvulo pelo espermatozoide, impede que o óvulo fecundado se aloje no útero.

Dentre as várias informações que se deve ter ao utilizar este método, uma informação extremamente importante é que a pílula não tem eficácia de 100%. Uma outra informação importantíssima é que a pílula não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, portanto, não descarta o uso de preservativos.