Nem toda a gordura no corpo é ruim, mas especialmente a abdominal, aquela entranhada por baixo dos músculos, é a mais perigosa de todas. Sabe por que?

Bom, inicialmente, saiba que a gordura é importante para o organismo. O sistema imunológico, para funcionar corretamente contra agentes externos, precisa de uma reserva de gordura no organismo. Mas alguma reserva, e não reserva em excesso.

Se o acúmulo for em excesso, há riscos para a Saúde. Os riscos são dos mais diversos, principalmente quando se fala da gordura visceral. Mas calma, não é aquela subcutânea.

Para facilitar, aquele 'pneuzinho' que nunca some e você vive apalpando é perigoso, mas nem tanto quanto a gordura visceral.

Para você identificar a gordura visceral de maneira mais fácil, essa é a gordura que quando se ganha peso, a barriga cresce mais rígida, dura. Novamente, lembre-se: aquela gordura tipo pneuzinho que fica debaixo da pele não é a visceral. Já viu a popular barriga de chope? Então, é uma barriga dura, que a gordura está por baixo do músculo. É essa aí a maior vilã.

A sugestão de identificação do tipo de gordura acima não é científica, apenas informativa.

Essa gordura estimula a criação de uma substância chamada citocina, que nada mais é que uma proteína que influencia a operação de várias células do corpo, inclusive, a produção de insulina, que pode, num extremo, causar a Diabetes.

Também está diretamente ligada a processos inflamatórios no corpo. E se sua gordura abdominal estiver elevada evite ficar estressado. Essa condição pode te colocar à mercê de novas doenças. Tudo porque seu sistema imunológico não está funcionando bem. O culpado? Pode ser a gordura visceral.

A revista 'Health' foi a responsável pelo estudo, e ainda apontou que a belly fat (gordura abdominal em português) prejudica diretamente o funcionamento do fígado, impedindo que o corpo identifique quanta insulina está presente no organismo.

Isso então pode desregular o nível do hormônio, afetar a pressão sanguínea (hipertensão) e causar diabetes tipo 2.

Como proteger o organismo desse mal?

Nem tudo está perdido e há uma boa notícia. Uma dieta equilibrada e sessões de exercícios conhecidas como cardiorrespiratórias regularmente podem ajudá-lo a manter um corpo saudável e livre da gordura visceral.

Opte por legumes, proteínas magras e gorduras saudáveis (abacate, por exemplo). E quando puder, evite, ou até elimine, os carboidratos processados e açúcares processados (branco). Para quem gosta, a dança é uma das melhores formas de exercitar o coração e a respiração. Caminhadas também são recomendadas, mas desde que acompanhadas por um médico.

E por fim, não tente fazer exercícios ou dietas restritivas por conta própria, procure um especialista para orientação profissional. Tenha apenas em mente que açúcar e carboidrato processados fazem mal, e seu organismo não sentirá falta desses alimentos.