No que diz respeito à história milenar da humanidade, muito provavelmente foram as civilizações do Egito e da Grécia são as que mais chamam a atenção de milhões de pessoas ao redor do mundo. Quanto ao Egito destacam-se os feitos dos seus Faraós e demais governantes, sobressaindo-se a enigmática rainha Cleópatra, que por sinal tinha ascendência grega.

Rainha da Dinastia Ptolomaica, que existiu desde os tempos de Alexandre o Grande da Grécia, Cleópatra governou o Egito após a invasão dos gregos e ela foi concebida do relacionamento do rei Ptolomeu XII com sua própria irmã; sendo que a jovem tinha somente 17 anos quando ascendeu ao poder no trono sobre todo o Egito, com a morte de seu pai.

Entretanto os acontecimentos políticos na época não foram tão simples, já que a rainha foi obrigada a compartilhar o trono com Ptolomeu XIII, que era irmão dela e posteriormente se tornou o seu futuro marido conforme costume egípcio. O poder régio no Egito ainda foi dividido mais tarde entre a rainha e Ptolomeu XIV.

A luta fratricida real só serviu para provocar uma tremenda instabilidade econômica e política na nação do Nilo. Mediante esse cenário para lá de conturbado, Cleópatra acabou sendo exilada e por conta própria solicitou o socorro da Roma imperial, atualmente cidade que é a capital da Itália.

Os relatos históricos dizem que Cleópatra utilizou da estratégia arriscada; porém, magistral, de se embrulhar em um tapete e assim, se autopresenteou ao influente Júlio César.

A egípcia argumentou que tinha escutado muito das histórias dos amores de César e isso fez com ela ficasse aguçada para conhecer o maioral romano. Tanto é assim, que o casal acabou se tornando amante, e Júlio a ajudou diretamente no homicídio do irmão de Cleópatra em 51 antes de Cristo, possibilitando que a mulher se tornasse rainha novamente para dar a luz a Cesarion em Roma.

Acontece que César acabou sendo assassinado, obrigando que a rainha voltasse a sua atenção para Marco Antônio, um outro estadista e militar romano que estava na Anatólia (hoje Turquia), na posição de governador da porção oriental do Império Romano.

Cleópatra dona de uma ambição sem limites, logo se tornou amante de Marco Antônio e nos transcurso de tempo em que os dois viveram na cidade egípcia de Alexandria, a rainha do Nilo concebeu a dois filhos do estadista do Império Romano, o qual por sua vez retribuiu devolvendo a mulher os territórios de Cirene e ainda outros, que estavam debaixo do jugo romano.

Por outro lado, essa história de amor e interesse não passou desapercebida do Senado romano, que deflagrou uma guerra declarada ao casal. Tanto é assim, que o enviado de Roma, Otávio, derrotou a Cleópatra e Marco Antônio na batalha naval de Ácio, levando ao cometimento de suicídio por parte de ambos.

Aos 39 anos, Cleópatra se permitiu ser picada por uma serpente peçonhenta na cidade de Alexandria onde vivia. Com o suicídio de Cleópatra, o Egito retornou ao severo jugo do Império Romano.

Assista ao trecho do filme de Elizabeth Taylor como a rainha Cleópatra