Cherelle Neille tem um desafio: arrumar um namorado. Porém, a mãe solteira de 26 anos de idade, nascida em Manchester, no Reino Unido, tem encontrado dificuldade para realizar a tarefa e 'culpa' a sua beleza por isso. Ela diz que seu rosto bonito é uma maldição porque os rapazes só a procuram para eventuais aventuras.

A inglesa jura que seus relacionamentos foram um desastre por conta de sua aparência. "Com as mulheres comuns, os homens têm que conhecer a personalidade delas, já que a beleza é mediana", diz a jovem para o tabloide inglês Daily Mirror.

"Comigo a atenção é inversa. Eles nunca me veem como uma pessoa", acrescenta.

A ex-modelo também diz que já desistiu do amor: "Mulheres 'normais' (nem bonitas, nem feias) são as que têm mais chance de um conquistar um relacionamento sério e duradouro. As meninas medianas acabam com os relacionamentos duradouros e eu sou a única a beijar todos os sapos", pontua.

A moça culpa a sociedade pela maneira como é tratada: "Sempre que estou em um encontro, eles só se preocupam com o que pareço, sem sequer ouvir o que estou dizendo. Acho que há um sério problema na sociedade quanto à forma como os homens tratam mulheres bonitas."

Beleza também afeta amizades

A jovem afirma que ser atraente não só afeta sua vida amorosa, mas também suas amizades."As garotas ficam com ciúmes e eu realmente só tenho uma amiga", diz.

Cherelle chega a citar um episódio com uma amiga. As duas foram juntas no banheiro de uma festa e algumas moças aproveitaram para elogiar sua aparência e seu cabelo. Sua amiga saiu da boate e não voltou a falar com ela, o que aconteceu por inveja, na opinião de Cherelle.

Mesmo tendo 23 mil seguidores em sua conta do Instagram, ela conta que a quantidade de pessoas não está ajudando na aproximação e que recebe imensas mensagens abusivas através da mídia social.

Uma menina já lhe disse para "se matar" e que "não é tão bonita quanto pensa"; um rapaz já escreveu que ela "pensa que é boa demais para os outros".

Apesar de todas as críticas, Cherelle diz que gostaria que "as pessoas não julgassem um livro pela capa".