A história de um caso raro na Medicina que aconteceu aqui no Brasil vem chocando internautas.

Um vídeo apresenta a matéria feita com uma idosa de 84 anos e que há mais de 40 anos vive com um feto dentro de seu ventre.

O caso aconteceu na cidade de Natividade, no interior do estado do Tocantins, com a senhora Joaquina Costa Leite, e só foi descoberto no ano de 2016, quando a senhora Joaquina começou a sentir fortes dores abdominais e ao ser levada ao Posto de Saúde da cidade, realizou exame de toque abdominal e o médico logo notou a presença de um “corpo estranho”.

Se fosse uma mulher mais jovem, ele logo pensaria em gravidez, mas por se tratar de uma anciã, o médico pediu exames mais aprofundados e através de uma radiografia foi que todos tiveram a grande surpresa.

A imagem computadorizada evidenciou a presença do feto de aproximadamente 7 meses. “É possível ver os ossinhos, aqui são as perninhas, aqui os bracinhos e aqui esta a cabeça”, detalha a médica que avaliou o Raio X.

Dona Joaquina já é tataravó, e Silvio, o seu primogênito já tem 64 anos, ela contou aos médicos que há mais de 40 anos atrás ficou grávida e que sem saber o porquê sua gestação não foi até o fim, pois o bebê morreu dentro de seu ventre.

Ela lembrou que na época a única coisa que fez foi tomar chás de raízes e ervas, receitados por um curandeiro, para que o feto falecido “descesse”.

Mas não se sabe por que, ele não saiu.

Durante uns 3 meses ela ficou acamada. Mas depois se recuperou e achou que tinha ficado tudo bem.

O que ela não sabia, é que ela tinha sofrido uma gravidez fora do útero, e que ele se desenvolveu até os 7 meses, o que já é raro, mas quando ele morreu, por algum motivo ainda não explicado pela medicina, ela conseguiu recuperar-se.

As mulheres que tem fetos mortos na barriga, se não tiram, acabam morrendo com algum tipo de infecção.

Com o passar dos anos, o feto acabou calcificando, ou seja, criando uma espécie de carapaça de cálcio, e ficou mumificado no ventre da mulher.

De forma incrível, o organismo dela, encontrou uma forma de “guardar” o feto, protegendo o corpo de Joaquina.

Os médicos se dividiram sobre o que fazer com o fato, mas ela e uma ginecologista decidiram por deixar tudo como está, já que uma cirurgia para retirada do feto mumificado poderia ser muito perigosa devido à idade avançada da paciente.

As dores que a levaram a procurar um médico eram devido a pedras na vesícula e não tinham nada a ver com o “bebê de pedra”, como está sendo chamado pelos médicos.