O instituo de pesquisa Datafolha divulgou dados sobre o tamanho das torcidas dos times de futebol na cidade de São Paulo. O levantamento foi feito entre os dias 8 e 9 de fevereiro, com 1.902 entrevistados.

De acordo com os números, o Corinthians tem a maior torcida da capital, com 36%. O São Paulo aparece logo atrás, com 19%. O Palmeiras vem na terceira posição, com 12%. O Santos é quarto colocado, com apenas 5%, seguido pelo Flamengo, que tem 2%.

A torcida corintiana é maior do que a dos três principais somadas. Tricolor, Verdão e Peixe somam, juntos, os mesmos 36% dos alvinegros.

O São Paulo, por outro lado, tem torcida maior do que Palmeiras e Santos juntos: 19% contra 17%.

O dado preocupante da pesquisa é o que indica que 24% das pessoas não torcem para nenhuma equipe. É uma parcela da população maior que a torcida do São Paulo, por exemplo.

São-paulinos cresceram

Em 2004, o Lance! divulgou, em parceria com o Ibope, uma pesquisa nacional sobre o tamanho das torcidas. À época, o Corinthians tinha 35,5%, meio ponto percentual a menos que a atual pesquisa. Crescimento de 1,41% em três anos.

A torcida do São Paulo saltou de 17,8% no levantamento do Ibope para 19% na pesquisa do Datafolha. O crescimento na torcida são-paulina foi de 6,74% no período.

O aumento no número de tricolores é notável, visto que o time não conquista uma competição desde 2012, quando venceu a Copa-Sul-Americana.

Antes disso, o último título havia sido o Campeonato Brasileiro de 2008.

Palmeirenses e santistas diminuem

Se por um lado as torcidas de Corinthians e São Paulo cresceram, por outro o número de santistas e palmeirenses diminui nos últimos dois anos.

Os palmeirenses representavam 13,5% dos torcedores paulistanos em 2014. Esse número caiu para 12% neste ano.

A queda é de 11,11%. O verdão foi campeão da Copa do Brasil em 2015 e do Campeonato Brasileiro em 2016.

A queda do número de santistas foi ainda maior. Em 2014, 6,6% dos entrevistados pelo Lance! Ibope diziam torcer pelo alvinegro da Vila Belmiro. Neste ano, são apenas 5%. Queda de 24,24% em apenas dois anos.