É de conhecimento de todos a gigante dívida que aflige todos os times brasileiros. Sejam de maior ou menor expressão, essa dívida na maioria das vezes está presente, e não havendo uma gestão responsável, ela é capaz de crescer exponencialmente, fazendo com que se transforme em uma bola de neve, fugindo do controle.

Esses valores são proporcionais aos ganhos de determinado clube, sendo os grandes da elite do Futebol nacional os que possuem os maiores débitos. Esses números exorbitantes têm origem das mais diversas formas, que vão desde direitos de imagem, empréstimos e dívidas trabalhistas.

Recentemente foi divulgada uma lista com a dívida de cada um dos grandes clubes brasileiros, e as quantias impressionam, passando da casa de centenas de milhões de reais. Dentre eles, o que possuía um dos maiores índices era o Flamengo. Porém, essa situação aparentemente está mudando.

O clube divulgou um balanço da sua contabilidade do ano de 2016, e os números impressionam. O lucro obtido pelo time carioca mostrou ser R$ 26 milhões a mais que no anterior de 2015. Isso tem deixado o torcedor muito contente, pois se nas quatro linhas o time da Gávea não conquista um título desde 2014, as suas finanças não poderiam estar melhores.

Divulgado nesta quarta-feira, 5, o balanço global mostra que a dívida foi reduzida mais uma vez, na gestão do presidente Eduardo Carvalho Bandeira de Mello.

A redução encontra-se na casa dos 13%, o que faz com que todo o valor devido pelo Flamengo caísse de R$ 447 milhões para R$ 390 milhões.

O presidente mostrou-se contente com esse balanço, mostrando-se otimista com a projeção que a dívida do clube deverá ter nos próximos anos, em carta anexada ao documento. Segundo ele, esses números representam a eficiência de todo o setor administrativo do clube, que visa ser totalmente responsável, e leva a um planejamento capaz de direcionar recursos para todos os esportes no qual a marca "Flamengo" está inserido.

Outro dado importante expresso no documento é o aumento considerável da renda bruta alcançada pelo clube, aumentando de R$ 356 milhões para R$ 510 milhões, o que corresponde a uma diferença de R$ 339 milhões para R$ 483 milhões na receita líquida.