No supetão, e de forma instantânea a tendência da resposta para essa inteligente pergunta geralmente é que uma bola possui dois lados: o de fora e o de dentro. Quem optar por responder dessa forma não está errado(a), afinal, o conceito e/ou resposta de cunho comum se trata dessa mesma, mas e cientificamente... São dois lados mesmo? Não! Uma bola seja forrada, lisa, de couro, de PVC, de [...], não possui dois lados e a indicação correta está no penúltimo parágrafo, mas não confira agora, primeiro leia a abordagem a seguir.

Somos assim mesmo, ou seja, quando se depara com o que é comum a tendência é interpretar a coisa sem se pensar muito nas entrelinhas ou no que pode estar entre as entrelinhas.

Por exemplo: muitas pessoas (não estou me excluindo) quando vão ao supermercado, na seção de legumes e/ou verduras geralmente julgam o que desejam estar bom, bonito, maduro, verde etc., somente porque estão vendo/olhando o que está exposto. Em MG dizem que o povo consegue definir as coisas somente se "tocarem", ou seja, se colocarem as mãos.

Impressionante isso.

Quem gosta de atuar sobre os sentidos humanos geralmente explora a inocência das pessoas, e para fechar esse parágrafo, as pessoas acabam por não perceber que fatores externos (luz, umidade, temperatura etc.) podem estar atuando sobre o que vêem e..., e... com isso são seduzidas a tomar a "primeira"decisão. E dançam! Quem não já se viu vítima desses "truques"?

Não vale falar mentira.

Quase se pode afirmar que a espécie humana gosta de ser enganada (de forma inconsciente, claro). Pessoas enganarem e serem enganadas são o que temos visto na mídia o tempo todo podendo, inclusive, levar essa ou aquela pessoa à tomada de decisões nem sempre assertivas (assertiva é uma palavra bonita, atual.

Faz parte do invencionismo contemporâneo). Por exemplo: se vc pai/mãe diz a seu descendente que uma bola possui dois lados, é bonita, foi utilizada na COPA, não fura etc. etc. e etc. e tal, é muito, mas muito provável que seu descendente queira a bola certo? Porque é que seu descendente tomou a decisão de "posse"? Sedução, seria a resposta sintetizada, empregada pelo pai/mãe citado.

Mas...

Vamos imaginar que o tal "descendente" a quem me referi, ao invés agir sob o pretexto da sedução (sedução: arte empregada à agariação do pensamento da outra pessoa - definição minha) agisse cientificamente, ou seja, pensasse nos prós e nos contras, nos por-menós e/ou nos por-maiorós da questão antes de tomar essa ou aquela decisão, a chance do descendente empregar uma resposta mais "assertiva" certamente seria outra, ou seja, não! À bola se pode até atribuir qualidades, mas ela não possui dois lados, conforme vcs estão dizendo. Não seria uma resposta bonitinha, incucadora, desafiadora de neurônios? Pois é.

Assim, afinal, quantos lados possui uma bola? A tão esperada resposta: três: o lado de fora, o lado de dentro, e o "lado-meio" (lado sim!

E quer saber o porque? Se você partir a estrutura o que vai enxergar: um plano e duas laterais, é ou não é verdade?). Para os respondentes comuns realmente são dois lados, mas científica/filosoficamente são três, e não adianta tentarem dizer que não. É só observar. A pesquisa/comprovação seria efetuar um ou mais cortes longitudinais na estrutura da coisa.

Devido à longa e sábia explanação do tema paro por aqui, mas poderei voltar a estender o assunto aplicando essa teoria em cenários tais como no futebol, nas relações humanas etc., claro, se a redação me permitir, e se os leitores continuarem suportando essas minhas explicações.