O carinhoso, instigante e legítimo apelido dado à bela capital catarinense faz jus ao que ela mostra a quem a visita. Em um primeiro momento, é um lugar com belezas que agradam aos olhos, mas conforme os visitantes vão conhecendo, percebem o quão de magia existe na ilha, pois ela apaixona. Tanto que, grande parte de quem mora em Florianópolis veio visitar, se encantou e a escolheu como lugar para morar - e continua sendo assim. Mas de onde realmente vem o apelido?

Saiba o que há realmente por trás do apelido Ilha da Magia

A história de Florianópolis é cheia de mitos e lendas.

Tem um rico folclore que, apesar do crescimento da ilha e de abrigar moradores vindos de diversas partes do mundo, ainda é difundido pelos nativos, antigos moradores e por seus descendentes - e também cultivado e respeitados por quem escolheu a ilha para viver.

As lendas de Floripa - a Ilha da Magia

Para conhecer um pouco sobre as lendas, vamos passar por alguns lugares da bela Florianópolis, mas a primeira lenda não tem paradeiro específico, uma vez que suas lendárias personagens voam por toda a ilha: as bruxas.

As bruxas são a figura principal de lendas e entre as histórias mais comuns estão as de que elas assustavam os pescadores, roubavam seus barcos e brincavam com as suas tarrafas.

Contam ainda que uma de suas diversões favoritas era dar nós nas crinas dos cavalos. Há, inclusive, alguns rituais para que se reconheça uma bruxa, um deles diz que quando uma bruxa é apresentada à alguém ela estende a mão esquerda para cumprimentar. Há uma crença ainda atual de que, quem muda pra Floripa deve pedir licença às bruxas, para assim ser bem sucedido e viver bem na ilha.

Na Ilha de Anhatomirim, fantasmas de quem foi sacrificado lá, se reúnem à noite, sentados em pedras, em volta de um tronco de araçazeiro, onde eram enforcados. É a lenda da Árvore dos Enforcados.

A famosa e badalada Joaquina ganhou esse nome depois que uma mulher com esse nome morreu em suas areias grossas - de tristeza por ter perdido todos a quem amava, inclusive o seu homem.

Ela ia da Lagoa até a Joaquina para olhar para o mar e lembrar do amado.

A Ratones, nos levam os lobisomens. Há a história de um senhora que tinha marido e filho. Sempre que o marido saía, ela ia banhar a criança e nessas ocasiões sempre aparecia um cachorro que tentava morder a criança. Até que um dia o cão avançou e ela bateu nele e ele, furioso, rasgou sua saia. Eis que no dia seguinte ao acordar, vê que seu marido estava com os dentes cheios de fiapos do tecido de sua saia. E dessa forma, o encanto do lobisomem se desfez.

Ingleses e Rio Vermelho têm a lenda da Luz da Bota, ou Luz que Aparece. Contam os mais antigos que havia sempre uma luz vermelha por perto, que projetava a sombra de uma bota.

Nunca fez nada a ninguém, mas os moradores jamais mexeram com ela.

Na Ilha do Arvoredo há uma gruta, chamada de Gruta do Monge. Reza a lenda que apareceu um monge na ilha e foi encontrado pelos pescadores de Ponta das Canas e Canasvieiras. O monge curava e ensinava remédios. Até que um dia, assim como apareceu, desapareceu e nunca ninguém mais o viu ou soube notícias dele.

Essas são algumas das lendas desse lugar espetacular que, se formos analisar bem, só aumentam ainda mais o encanto e a magia de Florianópolis.