Um caso chocou o mundo depois que foi foi publicado pela BBC, no início desta semana.

A reportagem especial denunciou um homem que estaria sendo pago para manter relações sexuais com crianças virgens de 12 e 13 anos.

Segundo anunciou a BBC, Eric Aniva, de quarenta anos, é conhecido pelos seus trabalhos sexuais na região do Malaui, no continente africando.

A prática é comum, e é considerada um ritual de purificação. Pais pagam para que homens como Aniva, conhecidos como "Hiena", mantenham relações sexuaiscom as filhas, logo após a primeira menstruação, já no início da puberdade, o que acontece entre os doze e treze anos.

Não são apenas as crianças que passam pelo ritual de purificação, viúvas também precisam manter relações com um "Hiena" antes de enterrar o corpo do marido, e, somente então, poderão fazer o sepultamento.

Apesar da prática comum, a reportagem alertou para uma confissão de Aniva. Ele contou que é portador do vírus HIV, e que estaria transmitindo para as suas "clientes", sem que elas ou seus responsáveis soubessem.

O homem contou com frieza que já manteve relações com mais de 100 mulheres, e que esse número pode ser bem maior, dando a entender que jáperdeuas contas.

Depois que a matéria foi ao ar, o porta-voz do presidente, Mgeme Kalilani se pronunciou sobre o assunto, alegando que combatem esse tipo de costume, valorizando a vida, e que culturas que são nocivas não podem ser toleradas.

O homem, que agora é visto como carrasco, está sendo investigado, bem como os pais que entregam suas filhas para deitar com ele.

A motivação para essa prática de purificação, é fomentada no sentido de que os familiares não sofram nenhum mal, e que não sejam punidos pela natureza com algum tipo de doença. São anos repassando a cultura de geração em geração, e, mesmo com a justiça e os governantes combatendo, será extremamente difícil eliminar essa cultura milenar, principalmente nos vilarejos mais longínquos e de difícil acesso.Sendo assim, é bem possível que essa prática ainda dure dezenas ou centenas de anos.