Robert Davidson, 24 anos, se declarou culpado de assassinar sua filha, Aleah Thompson, de apenas 2 meses de idade, em junho de 2015, de acordo com o Daily Mail. Ele compareceu no tribunal nesta segunda-feira, 28, para responder às acusações de abuso sexual, que resultaram na morte de sua filha. O julgamento final está marcado para fevereiro e ele pode ser condenado a até 50 anos de prisão.

A mãe de Aleah, Lorena Thompson foi considerada cúmplice de Robert. Os promotores do caso disseram que Thompson tinha visto hematomas no corpo da filha e mesmo suspeitando que o namorado pudesse ter abusado da criança, ela não comunicou as autoridades.

Ela foi condenada a cinco anos de prisão segundo informações do Washington Post.

Entenda o caso

Naquela noite trágica, Robert ligou para a emergência dizendo que seu bebê não estava respirando, de acordo com um comunicado de imprensa do Departamento de Polícia de Montgomery County. Ele ligou no dia 23 de junho às 19h18. Uma ambulância foi à casa do casal e levou a criança para o hospital mais próximo.

Depois, Aleah Thompson foi encaminhada de helicóptero para Alter MedStar, Hospital da Universidade de Georgetown, em Washington. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois. A causa da morte foi ferimentos por Instrumentos perfurantes, cortantes e contundentes. A autópsia revelou também que a criança havia quebrado a clavícula e tinha 34 fraturas de costela em vários estágios de cicatrização.

A pobre criança ainda tinha ferimentos na cabeça, olhos e espinha. A autópsia concluiu que o abuso começou durante as duas primeiras semanas de vida do bebê, e o último ocorreu pouco antes de ser encaminhada ao hospital.

Durante depoimento, Robert admitiu que estava cuidando Aleah enquanto sua namorada estava no trabalho. Ele disse ter cometido abusos sexuais contra a criança e também disse ter deixado Aleah cair várias vezes e que sacudiu, de forma agressiva, pelo menos uma vez o bebê.

Em depoimento, a mãe admitiu ter visto hematomas na filha em diversas ocasiões, sempre que o pai ficava com o bebê, e que em nenhum momento procurou atendimento médico para tratar dos hematomas da filha.