O coronel Hugo Aguilar Naranjo entrou para a história colombiana por matar o maior narcotraficante de todos os tempos, Pablo Emílio Escobar Gavíria, ex-chefe do Tráfico na Colômbia.

Em sua coletiva à imprensa, Hugo revela alguns detalhes sobre seu livro, contando os últimos dias de perseguição ao narcotraficante e os depoimentos dos policiais que integravam o grupo de caçada a Escobar, montado pela polícia colombiana com o único objetivo de capturar Pablo e seus sicários.

Segundo o Coronel, o filho de Pablo Escobar Sebastian Marroquin (Juan Pablo) se equivoca em dizer que o pai teria se suicidado para não se entregar às forças colombianas, como o mesmo conta em seu livro.

Hugo Aguilar, lança o livro "Assim matei Pablo Escobar" contendo a descrição dos últimos meses de caçada ao narcotraficante, além disso o livro tem transcrições de conversas telefônicas de Pablo que a polícia interceptou. Em algumas delas, o Coronel revela que manteve contato telefônico com o narcotraficante, nas quais ele o ameaçava dizendo que iria sequestra-lo, tortura-lo e mata-lo e o coronel afirmando que iria captura-lo e prende-lo.

Hugo revela que Pablo Escobar era muito inteligente e estava sempre a dois ou três passos à frente da polícia. Em um dos capítulos, conta que alguns planos de Escobar eram recrutar mulheres das comunidades para namorar policiais e conseguir informações. Por último, as mulheres os atraiam para festas, financiadas pelo narcotraficante, onde os policiais eram envenenados com Cianeto, veneno usado para matar pragas.

Outro episódio conta sobre um plano para prender Escobar enquanto o mesmo fazia compras em um supermercado com a família, onde foi recrutado um pelotão para cercar o local, captura-lo e prende-lo. Porém, como o mesmo já havia dito, Pablo estava sempre passos à frente da polícia e o pelotão foi cercado por 300 capangas de Pablo.

Os policiais foram obrigados a deixar todo o arsenal de armas e equipamentos de rádio. Estas armas foram encontradas em mãos inimigas nas operações futuras.

O carrasco de Escobar informa que até o dia da morte, 2 de dezembro de 1993, foram mortos 1050 policiais e 99 integrantes dos pelotões especiais.