O que levaria pessoas a cometerem um crime hediondo em plena rede social aberta, como o Facebook? E o pior é pensar que apesar de estar acontecendo em tempo real, o que levaria as pessoas que assistiram a transmissão de um Estupro coletivo não denunciarem o ocorrido às autoridades no mesmo instante? São duas perguntas que ainda estão sem respostas para os policiais que investigam o caso.

Segundo o Portal de Noticias da revista Veja – Online, foi delatado um estupro coletivo de uma adolescente de somente 15 anos de idade e, para agravar a situação, o crime foi transmitido para dezenas de pessoas por meio da mídia social Facebook.

O crime ocorreu em Chicago, nos Estados Unidos.

A vítima foi reconhecida como Deahvion Austin, de 15 anos. A adolescente desapareceu, e os pais entraram em contato com as autoridades do condado, e só foi encontrada pela polícia três dias depois. E após retornar para a casa, que a família da jovem foi comunicada sobre o vídeo que estava circulando na internet, por um tio da adolescente.

Com os vídeos em mãos, a família entrou em contato com o superintendente da policia local, Eddie Johnson, que acompanhou o caso de desaparecimento da vítima.

A emissora local WGN informou que a transmissão do estupro foi publicada na rede social mais usada no mundo, o Facebook, e que foi assistida por pelo menos 40 pessoas e, que nenhuma delas entrou em contato com as autoridades para denunciar o ocorrido durante a transmissão.

O superintendente Eddie Johnson afirmou para a WGN que segue com as investigações e que está à procura dos 6 criminosos que fizeram parte do crime hediondo. “Me sinto indignado com o crime e enojado ao saber que quem assistiu ao ato covarde não foi capaz de denunciar os criminosos”, declarou ele. A fonte do vídeo está sendo rastreada e os criminosos não foram reconhecidos.

Em contato com a rede social, a polícia de Chicago solicitou a retirada do vídeo e qualquer repostagem do mesmo, se viesse a ocorrer.

O estado de saúde da adolescente é desconhecido, pois tanto os policiais quanto os pais da vítima evitam colocá-la em evidência.Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso.