É a aspiração de muitos brasileiros fazer parte do exército mais poderoso do mundo, já que a vida militar no Brasil não proporciona muitos riscos ou aventuras como é a dos militares americanos. Além disso, o salário e o profissionalismo do exército americano também chamam a atenção de quem quer seguir por este caminho.

É possível sim fazer parte do exército americano mesmo não tendo nascido nos Estados Unidos, embora existam algumas burocracias e o processo para ser elegível ao exército seja um tanto complicado. Aqui serão listadas algumas das formas de ingresso no exército dos Estados Unidos.

Quem pode ingressar no exército americano e como ele ajuda a obter a nacionalidade

O essencial para ser elegível ao exército dos Estados Unidos é possuir um green card, que possibilita os não americanos de residirem e trabalharem no país, e não ser cidadão de um país hostil aos Estados Unidos. Tendo o green card, é possível se alistar nos postos mais baixos do exército, o que exclui cargos de responsabilidade, inteligencia e de operações especiais, já que são apenas para cidadãos americanos.

Após um ano servindo ao exército americano, os militares estrangeiros podem entrar em contato com o centro de naturalização em sua base, que fica lá para ajudar no processo de naturalização. Mas para ser elegível a isso, são necessários alguns requisitos como bom caráter, inglês fluente, conhecimento do governo e da história dos Estados Unidos (civismo) e conhecimento dos princípios da constituição americana.

Depois que o processo é enviado, o militar pode ser chamado para uma entrevista de cidadania, na qual serão testados seus conhecimentos na língua inglesa e em sua história. O processo todo deve demorar entre 6 a 8 meses em média, e quem obteve sua cidadania americana por meio dos serviços militares, pode ter ela revogada caso saia do exército antes de completar 5 anos de ''serviço honroso''.

Como é a vida no exército americano

Diferentemente dos militares que atuam no Brasil, os que servem nos Estados Unidos podem ser convocados para uma guerra em outro continente a qualquer momento, e vivem com a constante Ameaça de uma guerra nuclear com a Coreia do Norte, o que torna a vida dos soldados que servem aos Estados Unidos muito mais complicada.

Por isso, o treinamento por lá também é muito mais rigoroso que o daqui, e inclui treinamentos de sobrevivência na selva e anti-terrorismo.

Durante as guerras, a carga horária no exército pode chegar a 12 horas por dia, e com apenas uma folga na semana. As restrições são altas até no período de folga, não podendo consumir bebida alcoólica ou praticar sexo. A alimentação é feita a base de fast food, mesmo que as atividades físicas exigidas sejam muito pesadas. Além disso, os soldados vivem com a pressão psicológica de serem treinados para morrer, já que durante uma guerra as situações de vida ou morte são constantes.