O padre da Igreja Católica Rodrigo Mariapublicou umvídeo que está circulando nas redes sociais. O vídeo de dez minutos feito pelo padre, mostra sua posição política que é favorável a candidatos de partidos que seguem uma linha mais conservadora.

O padre defende que os católicos fiéis não devem votar em partidos com ideologias marxistas, apoiadores do comunismo, socialismo e a favor do aborto. De forma clara, o padre disse que partidos como o PT, PSOL, PCO, PSTU não devem receber votos. Rodrigo Maria dizque partidos que defendem o aborto, a legalização das drogas e que enfatizam uma ideologia, a qual classificou como "gayzista", não devem ser escolhidos para o voto.

Rodrigo Maria citou a Madre Teresa de Calcutá, dizendo que se a madre fosse candidata de alguns desses partidos, ela também não mereceria o voto, e afirmou que isso também vale para entes queridos. Ele enfatiza que, se na família há algum irmão, mãe ou qualquer outra pessoa que se candidate para siglas com partidos que seguem a ideologia de Karl Marx, mesmo sendo membro da família, essa pessoa não deve receber votos. Ele cita o exemplo de uma pessoa que vai na missa todos os domingos e é caridosa, mas se escolheu uma sigla marxista, essa pessoa deve ser completamente evitada como político.

Quando iniciou a gravação do vídeo, o padre é enfático ao dizer que a Igreja Católica é apartidária, mas que orienta os fiéis a tomarem as melhores decisões.

O padre disse que escolher partidos "neutros" seria a melhor opção, e citou o partido do deputado Jair Bolsonaro PSC como sendo uma boa escolha, assim como os partidos PMDB e DEM.

O padre explicou quais seriam ospartidos que ele classifica como "neutros". Emsua visão, seriam partidos que não ferem a fé cristã. Ele enfatiza que não é porque um partido é "neutro" que significa que seus candidatos são pessoas do bem.

O padre avalia que, até em partidos considerados "neutros", existem pessoas que apoiam a ideologia domarxismo. No final do vídeo, o padre aconselha os fiéis a olharem o passado do candidato, pois, para o padre, ser contra o aborto não é o suficiente, teria que conhecer a trajetória da pessoa em quem está se votando.