O segundo turno das Eleições aconteceu nesse domingo, 30, e definiu os novos prefeitos de 57 cidades, dentre elas, a cidade do Rio de Janeiro. Mesmo com inúmeras tentativas de mudar a preferência do eleitorado de Crivella, Freixo e seus aliados não conseguiram parar o senador do PRB.

Antes mesmo da apuração ser encerrada, Marcelo Crivella venceu a eleição para a prefeitura do Rio com mais de 1,5 milhões de votos. equivalente a pouco mais de 59% dos votos.

Polêmicas que envolveram o segundo turno

Na semana passada, a revista Veja do Rio fez uma reportagem em que dizia que Crivella foi preso.

O senador rebateu as acusações, explicou o fato, que aconteceu há mais de vinte anos e pediu direito de resposta. A justiça eleitoral concedeu o pedido e determinou que a publicação informasse em sua capa que mentiu sobre o político.

Ainda nessa semana, a viúva de Amarildo disse ter sido alcoolizada e drogada pela equipe do candidato, alegando que eles queriam que ela gravasse um vídeo falando mal de Freixo. Após registrar uma ocorrência em uma delegacia, seu filho contou para a rádio CBN, que sua mãe mentiu e que não só não existiu consumo de drogas e álcool no momento da entrevista, como a mesma girou em torno da vida da família e foi a própria mãe quem pediu que a equipe do político fosse até a sua casa, na Rocinha.

A mulher não foi encontrada para dar entrevistas desde que fez a acusação. Ela saiu do local onde mora, por motivo de segurança, segundo publicação de O Globo.

Marcelo Freixo dedicou sua campanha para atacar o opositor, alegando que ele governaria com Garotinho. Freixo contou com o apoio de Jandira Feghali, candidata que teve rejeição recorde na última eleição, obtendo menos votos que o vereador eleito na cidade, Carlos Bolsonaro.

O novo prefeito do Rio contou com o apoio de seu ex-adversário do primeiro turno, Flavio Bolsonaro. O atual prefeito não apoiou nenhum dos candidatos.

Crivella é senador da república até o dia 31 de dezembro, tomando posse como prefeito do Rio de Janeiro no dia 1 de janeiro, data em que seu antecessor, Eduardo Paes, viajará para Nova York, onde irá viver com a família, que já se mudou, e trabalhará na Universidade de Columbia.