Quando se fala em cães da raça pit bull, as polêmicas logo são levantadas, pois há os que defendem o extermínio da espécie por ser considerada nociva. Entretanto, existem os protetores dos Animais em geral e mais especificamente dos pit bulls, que dizem não existir dados científicos suficientes que comprovem a agressividade desse cão.

Algumas naçõesproíbem a presença dos pit bulls, mas estudos demonstraram que tais leis não diminuíram as cenas de mordedura até mesmo porque, outras raças também já foram condenadas, tais como o rottweiler, dobermann e o fila do Brasil.

Os cães de porte pequeno no Brasil são os responsáveis pelo maior número de mordeduras, só que como causam lesões menos expressivas, não chamam a atenção como quando os pit bulls atacam.Deve ser entendido primeiramente que apesar dos pit bulls quase sempre receberem a má fama de violentos, muitos desses ataques são feitos por raças parecidas ou cães que são mestiços.

Surge ainda, o fator que talvez mais contribua para o eventual Comportamento intempestivo do pit bull, bem como de outras raças caninas, que é a criação inadequada dos filhotes em geral, que são incitados a violência, ou seja, o comportamento do cão é uma reprodução clara por vezes do comportamento do seu dono.

A Sociedade de Veterinária Americana do Comportamento Animal afirma que o ser humano ao ser um tutor adequado dos cães como o pit bull, fará com que haja o início da socialização satisfatória do animal mais o treinamento necessário para qualquer espécie de bicho que vive domesticamente com o homem.

Todos os cães se comunicam ou “avisam” antes do ataque para que a pessoa se afaste, como, por exemplo, emissão de posturas de apaziguamento, animosidade em rosnados e latidos e o homem não respeita esse tipo de mensagem. Será que ele faria o mesmo se uma cascavel balançasse o seu chocalho?

Por vezes, as pessoas para “curar” o mau comportamento do pit bull, o submetem a violência extrema em enforcamento, choques, trancos, coleiras de garra, chutes, gritos e agressão verbais, sufocamento, cutucões, pauladas, vassouradas, etc.

Ações covardes que provocam tristeza, frustração, medo, ansiedade e reação em qualquer ser vivo, racional ou não.

Foi exatamente isto que aconteceu com um pit bull abusado covardemente como cão de briga que após ter sido resgatado por um protetor, teve o seu vídeo transformando-se rapidamente em um terno viral na internet. O canal Pet Lovers Youtube mostra que o pobre animal, de início, tem muito medo de se achegar ao cuidador, justamente pelas agressões e maus tratos sofridos nas mãos humanas.

Porém, as expressões de afeto, amor e carinho do seu tratador, fazem com que o pit bull gradativamente responda as sensibilizações positivas, ronronando, abanando a cauda e por fim, se aproximando das grades de sua jaula para, pela 1ª vez, ser acariciado e não espancado pelo homem.

A felicidade do animal com o resgate de sua dignidade, proteção e amor do homem que lhe salvou a vida, confirma o que estudo algum foi capaz de provar, que a raça é agressiva por si só. Certamente, o trabalho constante e duradouro da sociedade em como se tratar os cães, guarda equilibrada e responsável, criar dignamente os animais, esterilizar preventivamente, educar a população e formar profissionais qualificados, diminuirão em muito os ataques de cães a todos.