Muitas pessoas falam que Religião, política e futebolsão temas que não se discutem; todavia, muito provavelmente, são os assuntos mais comentados no dia a dia da humanidade. A sociedade “respira” política; fala sobre futebol com paixão e vive de acordo, mesmo que por tradição, com a religião em que nasceu ou foi doutrinada, muito embora, o número de ateus e agnósticos venha crescendo.

Atualmente ouve-se falar de várias religiões e seus líderes. Surgimento dos extremistas islâmicos; a multiplicação dos tele-evangelistas; o protestantismo voraz, etc.

Nessa maré da história, o Papa Francisco que é considerado “pop”, ou um líder extremamente carismático até pelos não Católicos Romanos, assume o papel de reaproximar a igreja do seu rebanho, abrindo o canal de comunicação com os movimentos LGBT; com as pessoas que representam ou praticaram abortos; com os cônjuges que optaram pelo divórcio e vem reconhecendo que ao longo dos séculos a igreja cometeu desvios significativos do cristianismo primitivo do 1.º século.

Segundo um jornal de destaque na Itália, a Igreja Católica, por exemplo, ressoou um “grito de alarme” porque anualmente aproximadamente 10.000 católicos se tornam Testemunhas de Jeová (TJs.). Os clérigos não desejam perder os seus rebanhos, justamente para um grupo minoritário em quantidade.

Mas quais são as técnicas de sucessos utilizadas pela Testemunhas para angariar tantos adeptos? Pegunta esta feita por inúmeros dirigentes da Igreja Católica, os quais receberam o aval papal para que descobrissem as causas.

“Sob o prisma religioso, os mais perigosos são de fato as Testemunhas de Jeová porque elas são muito bem treinadas e tem uma bíblia nas mãos sempre, disse o jesuíta italiano Giuseppe De Rosa.

A conclusão semelhante chegou a revista jesuíta no Vaticano, La Civiltà Cattolica, quando escreve que “o 1.º motivo para a propagação do movimento são as estratégias de pregação feita de forma minuciosa, de casa em casa por indivíduos muito bem treinados para este fim e os mesmos estão convencidos da veracidade do que falam.

O 2.º motivo é o poder de atração das boas novas do seu Deus Jeová, que é capaz de sustentar, satisfazer as demandas, anseios e desejos do ser humano nos instáveis tempos modernos”.

A mesma revista católica ainda aborda a existência de uma “3.ª razão para o êxito de crescimento das TJs, que é conferir aos seus membros uma acolhida fraterna nos seus locais de adoração”, o que faz total sentido, já que conforme algumas pessoas, elas dizem viver em um mundo competitivo e egoísta voltado para si próprio.

Enfim, as TJs. diferente das religiões tradicionais, repudiam a existência do inferno, pregando sim, o desaparecimento futuro dos maus por meio de uma destruição eterna, então, não é pelo medo ou ameaça do sofrimento eterno que conquistam seguidores.

Muitos católicos chegam a afirmar que mesmo sendo católicos, nascidos e criados em lares católicos, aprenderam a admirar o trabalho virtuoso e honesto das Testemunhas de Jeová em todo o mundo, trabalho este que é benéfico e útil para toda a sociedade. Cabe sim as pessoas, na possibilidade do livre arbítrio fazer as suas escolhas religiosas, onde o tempo sempre será o senhor da razão em algo pessoal e intransferível.

O que sim é uma verdade clara é o que o próprio Papa Francisco afirmou: “a incoerência dos fiéis e dos pastores entre aquilo que dizem e o que fazem, entre a palavra e a maneira de viver, mina a credibilidade da Igreja.”