Quase todos sabem, que normalmente os médicos em geral têm péssima caligrafia. Já em 2007 uma renomada revista norte-americana de circulação em âmbito mundial, apresentou um relatório, o qual apontava que por causa das prescrições e receitas médicas ilegíveis, cerca de 7.000 pacientes vieram a óbito somente nos Estados Unidos da América. É algo horrível, pois é só os profissionais tomarem um pouco de cuidado e escreverem mais devagar em uma 1.ª análise.

Na medida em que se buscam os motivos pelos quais os médicos conseguem escrever tão mal, há exemplos de receitas e mais receitas prescritas pelos doutores em Medicina, cada uma mais indecifrável do que a outra.

A relação dos médicos com suas caligrafias se baseia principalmente na razão de que um médico investe cerca de dez anos de sua vida nos estudos específicos da medicina até conseguir o seu diploma de formado. Enquanto estudante de medicina, o indivíduo passa horas e horas fazendo muitas anotações, apontamentos pessoais diante das matérias e isso em uma carreira profissional que possui infindáveis descrições de aspectos técnicos e jargões próprios da área biomédica.

Há alunos que com o tempo acabaram desenvolvendo sua própria caligrafia evolutiva, ou seja, que mesmo tendo uma escrita definida, vão mudando com o passar do tempo para se adaptar a necessidade de escrever mais rápido para ganhar tempo frente as demandas de atendimento, o que leva a distorção de receitas, laudos, descrições de termos técnicos e outros documentos ligados a medicina.

Porém, muitas pessoas acabam fazendo a seguinte pergunta: por que os farmacêuticos, por exemplo, conseguem decifrar com tanta facilidade as letras e receituários dos médicos de todas as especialidades? A facilidade dos farmacêuticos não é algo tão simples assim, antes, porém, envolve uma prática chamada de hábito, isto é, se faz necessários alguns anos para que os farmacêuticos adquiram a técnica de decifrar a escrita médica com sucesso.

É como se fosse um jogo de reunir todas as pistas ou provas. Enfim, um farmacêutico experiente é capaz de decifrar o que um médico escreveu por algumas dessas pistas, tais como: conhece o nome de muitos medicamentos, mas também se orienta pelo diagnóstico fornecido pelo médico e os sintomas do próprio paciente.

Mesmo assim, apesar de todo esse somatório de evidências, há um número elevado de médicos que deveria se permitir a escrever um pouco melhor, pois para essa fatia de profissionais nem mesmo os farmacêuticos muito experientes, conseguem decifrar o que foi receitado pelo letrado doutor em medicina.