Para muita gente, a comemoração de Reveillon só está completa se houver fogos de artifício. Famílias inteiras saem às ruas e improvisam um show pirotécnico, sem nenhum tipo de segurança, e o resultado muitas vezes é trágico.

De acordo como o Corpo de Bombeiros, vinte e quatro pessoas se feriram gravemente perdendo partes do corpo ou com queimaduras gravíssimas, por conta de fogos de artifícios no estado de São Paulo no ano passado. O assunto é muito sério. Embora a legislação brasileira permita a venda e o uso de fogos de artifício, o Corpo de Bombeiros é contrário a esta prática por conta das lesões e os acidentes por eles atendidos.

Esses artefatos explosivos são muito populares, tanto que o Brasil é o segundo maior produtor mundial de fogos de artifício, perde apenas para a China.

A classificação se dá de acordo com a quantidade de pólvora no artefato, ou seja, existe a classe A, que até as crianças podem usar como biribinhas e bombinhas de traque, classe B, que são bombas um pouco mais fortes, onde somente adultos acima de dezoito anos podem usar, classe C e D, para baterias de fogos onde é necessário ter o uso profissional, as quais crianças, menores de idade e pessoas que não estão aptas a fazer isso não podem usar por conta da gravidade das lesões.

Até as bombas tipo bilibinhas trazem risco. É muito comum crianças colocarem na boca, no ouvido, quererem estourar na mão, no amiginho.

Então é necessária a educação dos pais para com os filhos para o uso Consciente.

Entre tantas opções explosivas, há dois tipos que são as mais perigosas: a bomba e o rojão.

É prudente prestar muita atenção ao soltar um rojão, se vai bater numa árvore, se é num local fechado ou numa sacada de prédio, pois bate e volta, e alguém pode se queimar.

Não são raros os casos de adultos que se atrapalham ao soltar rojões e se queimam por que seguram o artefato ao contrário.

Bombas festivas podem ser coloridas, mais ainda sim são explosivos com alto poder de destruição. Em 2009 na explosão de uma loja de fogos de artifícios em Santo André Abc Paulista duas pessoas morreram e doze ficaram feridas. O incidente também abalou a estrutura de trinta casas e causou estragos até em imóveis de ruas vizinhas.