Com 2000 anos de História, o Vaticano é um imenso arquivo vivo, cheio de surpresas por descobrir.Por detrás daqueles portões ainda existem muitos segredos e que muitos deles, quiçá até todos, jamais saberemos. A revelação bombástica da vez não está ganhando destaque talvez por contrariar certas linhas editoriais – mas é tão importante quanto inusitada e significativa. O Vaticano desenvolveu e conserva uma máquina do tempo.

A notícia veio a público através da revista semanal italiana La Domenica del Corriere em maio de 1972 quando publicou e afirmou ser real a imagem da face de Jesus Cristo agoniando na cruz.

Mas como isso poderia ter sido possível? Simples. Conforme este semanário, os Padres e cientistas italianos – ambos já falecidos, Pellegrino Maria Ernetti e Agostino Gemelli- teriam inventado uma máquina do tempo que chamaram de “Cronovisor”, utilizado para capturarimagens de um passado perto ou distante na forma de holograma através de um espaço em um design cilíndrico composto por um tubo visualizador/projetor de três dimensões, uma antena composta de uma liga de metais não revelados e um seletor que funciona na velocidade da luz.

De acordo com o que o jornalista, pesquisador e escritor austríaco Peter Krassa relata em seu livro intitulado "O Cronovisor do Padre Ernetti",o padreafirmater assistido e gravado através deste Cronovisor vários acontecimentos históricos importantes do passado em três dimensões da morte Jesus Cristona cruz.

Só que esta não foi uma tarefa fácil, segundo o padre, pois naquela época as crucificações eram muito comuns e pessoas eram pregadas na cruz diariamente.

O que também não ajudou foi ainformação de que Jesus estaria usando uma coroa porque, ao contrário do que narra a Paixão, muitos crucificados também recebiam coroas de espinho.

Aí então resolveram sintonizar o Cronovisor para alguns dias atrás, até à Santa Ceia para, finalmente, poderem acompanhar tudo: desde a traição de Judas, a agonia no Jardimdo Getsêmani, o julgamento e por fim a crucificação. Padre também afirma ter visto uma produção do ano 169 a.C. da tragédia grega "Tiestes", a qual é considerada um trabalho perdido.

Conclusões intrigantes

Lendo esta obra de Peter Krassa ficam aqui algumas questões em aberto. Estaria o padre Ernetti inventando esta história? Conforme Krassa, ele sempre demonstrou ser um homem integro e não teria motivos para criar uma fábula desta natureza, uma vez era um renomado cientista e um religioso de ofício. Contudo o mistério começa a tomar forma quando os próprios criadores são forçados a desmontarem o Cronovisor e este some, assim como suas supostas gravações. Peter escreve em seu livro que a alta cúpula do Vaticano escondeu o Cronovisor em uma sala secreta por questões políticas, econômicas e teológicas óbvias.