Sempre que se fala em inovação e tecnologia vem à mente o Vale do Silício, região localizada na baía de São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos. O berço das ideias mais borbulhantes do mundo em inovação. É lá que ficam as maiores empresas e startups de tecnologia, computação e áreas afins. A tecnologia não é mais uma possibilidade, é sim uma realidade que toma conta da sociedade mundial.

E o ano de 2017 foi marcado por muitos debates relacionados à inovação tecnológica no Vale do Silício, assim como muitos episódios pelo mundo que ficarão na história, tais como a popularidade dos bitcoins que chegaram a valer 56 mil reais, enlouquecendo de felicidade, os poucos que tiveram o prazer de serem investidores dessa moeda.

Os ransomwares que causaram prejuízos enormes às empresas, e até mesmo os episódios dos apps de mensagens instantâneas com promoções irregulares e fraudulentas compartilhadas por milhares de pessoas.

Mas o que poucas pessoas sabem é que no Estado do Pará a tecnologia e a inovação estão fundamentadas em vários projetos apoiados pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica e pelo Sebrae, assim como, é na região amazônica que encontramos as mais destacadas e ousadas startups de 2017, como a Inteceleri e o sistema cooperativo mais preocupado em desenvolver aprendizado a seus cooperados buscando a interação desses com a realidade digital, a SESCOOP -PA.

É fato também que a produção cultural dessa linda região onde as lendas encantam, os sons inspiram, a culinária atrai e o falar se torna repetido nos quatro cantos do mundo, no ano de 2017 circulou pela Europa.

O autor Edyr Augusto lançou um livro na França, que foi destaque por toda Europa e a cineasta Jorane Castro apresentou o filme “Para Ter Onde Ir” no Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (Festin) e recebeu menção honrosa no “Festival Internacional de Cinema de São Tomé e Príncipe”.

Fatos que trazem a lembrança, nesse momento, de Nilson Chaves em sua música “Olhando Belém”

“...

e o sol da manhã rasga o céu da Amazônia

Olhando os meus olhos de verde e floresta

Sentindo na pele o que disse o poeta

Eu olho o futuro e pergunto para a insônia

Será que o Brasil nunca viu a Amazônia”

A cultura paraense ganhando o mundo e compartilhando de grandes saberes com a sociedade mundial. Pesquisas direcionaram curas, ideias abriram portas para grandes projetos.

No Pará a inclusão digital já é realidade e o comprometimento de pessoas que acreditam nessa Terra de múltiplas culturas como o próximo berço das grandes inovações, é fato. Há quem aposte que em 2018 a terra paraense em seus frutos colaborará ainda mais para o desenvolvimento da sociedade brasileira.

Há quem diga que em 2018 começará a nascer um segundo “Vale do silício” em meio ao carimbó, ao tecnobrega e a toda miscelânea cultural que tanto encanta nessa região. A tecnologia se propaga, atrai e produz novos talentos para o mundo. Então, o que esperar em 2018 em inovação e tecnologia? Com toda certeza, que todos conheçam... que todos se encantem com o novo “vale do Silício”, Belém do Grão Pará.