Após um bombardeio de notícias a respeito do caso de estupro envolvendo uma menor de apenas 16 anos de idade e 33 homens de uma comunidade na Zona Oeste do da cidade do Rio de Janeiro, os internautas que acompanharam o caso durante os dois últimos dias se revoltaram e protestaram das mais diversas formas. Contudo, parece que o caso não ficou isolado nas redes sociais.

Circula na internet imagens de um homem degolado, que supostamente seria um dos estupradores da jovem - que não pode ser identificada a pedido dos policiais da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.

O morto seria um dos criminosos que fez uma "selfie" ao lado da genitália da vítima, que estava sangrando e sentido dor. Anteriormente, várias pessoas ameaçaram de morte pela internet os estupradores. Ainda não se tem o nome do criminoso.

Porém, a Polícia já informou que foram identificados três homens que participaram da ação. Um é morador da Cidade de Deus e outro do bairro de Santa Cruz.

A moça, que é mãe de um filho de três anos e frequenta a comunidade há alguns anos, segundo a sua avó materna, ficou desacordada por três dias e precisou passar por exame de corpo delito.

Ainda não há confirmações de que as imagens sejam verdadeiras e a polícia deve averiguar o quanto antes, pois está em busca dos culpados que violentaram a moça.

Reações e solidariedade feminina

Hoje (26) ainda, autoridades se manifestaram a respeito do ocorrido e prometeram pedir rigor e oferecer ajuda psicológica e assistencial à vítima. Uma delas foi o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que preside atualmente a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (CDDH-Alerj).

"Ela está muito abalada. Vamos acompanhá-la psicologicamente", disse.

Já a Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro enviou uma nota por meio de sua Comissão de Direitos Humanos, dizendo que a agressão foi um absurdo e uma barbárie e também se solidarizou com a situação da adolescente abusada.

Pelo Facebook, usuários criaram uma campanha pelo fim da "cultura do estupro", que culpabiliza a vítima ao invés do agressor.

A reportagem deste site precisou pixelizar as imagens a fim de não propagar o conteúdo, que é de extrema violência.