O Padre Edson Maurício, de 50 anos, foi afastado de suas funções pela Igreja Católica após o vazamento de um vídeo que mostra o religioso mantendo relações sexuais com um homem. Responsável pela Paróquia de Santo Expedito, na cidade de Matão, no interior de São Paulo, o padre era muito querido de todos e a cidade ficou chocada com as imagens.

Agora a população só fala do vídeo da relação entre o religioso com um homem e também a morte de um policial. Tudo foi descoberto porque a Polícia Civil estava realizando uma ampla investigação sobre o assassinato do sargento da Polícia Militar Paulo Sérgio de Arruda, 43 anos.

Ele foi morto com dois tiros no início desta semana. A Polícia Civil já sabe que o sargento chegou a ir até a casa do padre na intenção de prender os autores do vídeo que estavam extorquindo o religioso, mas acabou sendo assassinato.

Os três suspeitos já foram presos, sendo que um deles é um homem de 32 anos, casado, que estava há três anos mantendo relações sexuais com o padre. O acusado começou a fazer extorsão após sua mulher desconfiar que ele estava se relacionando com o padre e pediu o divórcio. Sem saber o que fazer, o homem conseguiu gravar um vídeo e disse que, se não recebesse R$ 80 mil, iria postar na internet.

Desesperado, o padre foi atrás do policial e pediu ajuda. O sargento orientou o padre a marcar um encontro com o homem com o qual ele manteve relações para entregar o dinheiro.

A intenção do sargento era dar um flagrante no acusado e prendê-lo.

Neste dia, o policial estava de folga e ele teve a companhia de outros dos colegas da PM para ajudá-lo no flagrante. O que o policial não esperava é que o homem estivesse armado e acompanhado de dois comparsas.

A Polícia Civil conseguiu apreender o vídeo, mas a gravação acabou caindo nas redes sociais e rapidamente viralizou.

Imediatamente, a Diocese de São Carlos divulgou uma nota informando que o padre seria afastado de suas funções.

A diocese informou em seu comunicado que o padre Edson Maurício foi suspenso de suas atividades, e o bispo dom Paulo Cézar Costa pediu desculpas a todos os fiéis e tratou o fato como um ato isolado.

O padre deixou a cidade de Matão desde que houve o assassinato do policial e não retornou mais.

Na cidade este é o principal assunto. Os fiéis jamais imaginaram que o pároco vinha se relacionando com um homem casado. Agora, todos esperam a chegada do novo padre para que possam esquecer esta triste história e tentar retomar a vida dos paroquianos.