Segundo informações do G1 Amazonas, Jacson de Souza, um limpador de piscinas de 40 anos de idade, foi condenado a trinta anos e quatro meses de prisão nesta terça-feira (26). A condenação do homem foi realizada pelo juizado responsável pelo combate a crimes que atentam contra a dignidade sexual de menores de idade. O motivo da condenação foi o crime de estupro de vulnerável cometido no ano de 2017 contra três vítimas de nove, dez e treze anos de idade. A pena de reclusão se dará em regime fechado.
O Tribunal do Amazonas, ainda disse que houve condenação do réu por danos morais.
Ele terá que pagar, a cada vítima dos abusos um valor que não foi divulgado publicamente, mas o órgão confirma a condenação. O Ministério Público do Estado do Amazonas revelou que chegou até Jacson após receber uma denúncia anônima em maio, há cerca de dois anos.
Segundo consta na denúncia encaminhada à Polícia Civil, havia sido gravado um vídeo do homem molestando sexualmente de uma criança do sexo feminino de 10 anos em uma piscina de um condomínio de classe média alta, localizado em Manaus.
O homem já trabalhava no condomínio de luxo desde o ano de 2014, mas em maio de 2017 o dono de uma das coberturas do local o contratou para fazer a limpeza de sua piscina.
Além da menina de dez anos, Jacson foi condenado pelo estupro de mais duas vítimas.
Uma criança de nove anos e uma adolescente de treze. Em depoimento, as duas meninas confirmaram que o abuso ocorreu.
Imagens foram feitas em condomínio de luxo em Manaus
Na época da prisão, a delegada titular da delegacia responsável por proteger as crianças e os adolescentes do Estado, Juliana Tuma, informou que o homem captava as vítimas com a desculpa de que elas iriam participar de uma ação a ser realizada pela Igreja Católica.
Com isso, ele conseguia conquistar a confiança das mães e de toda a família das crianças. Ainda segundo informações da delegada responsável pelo caso, o réu também presenteava as crianças com objetos caros e ainda prometia que elas teriam cargos na igreja.
Jacson foi preso no ano de 2017 e permaneceu na prisão durante toda a investigação e o curso do processo penal, que ocorreu em segredo de justiça, devido ao fato das vítimas serem menores de idade.
Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, o crime de estupro de vulnerável se caracteriza quando são praticados atos sexuais contra crianças menores de catorze anos de idade. Esses atos podem ir além da conjunção carnal.