Na tarde da última quarta-feira (20), aconteceu o velório de Micaelly Luiza de Souza Santos, de 3 anos, que morreu vítima de espancamento. O velório aconteceu no Cemitério de Itaquera, que fica localizado na zona leste de São Paulo. A mãe e o padrasto da menina são os principais suspeito de terem cometido o crime contra a criança. Eles agora foram presos pela Polícia de forma preventiva por cerca de 30 dias, até que o caso seja resolvido.
O principal suspeito de ter cometido o assassinato da menina é Ewerton Queirós Laurenço, de 30 anos. Ele mantém um relacionamento com Isadora Pereira de Souza, de 20 anos, que é mãe da menina.
Os dois chegaram com a menina já morta no Hospital Planalto, que fica na zona lesta de São Paulo.
Relato na chegada ao hospital
Após chegarem com a menina no hospital, os dois foram encaminhados para a 22º Distrito Policial de São Miguel. A polícia ainda declarou que os acusados não confessaram a autoria do crime. Agora, o delegado responsável pelo caso afirma que estão aguardando que as análises feitas pelo Instituo Médico Legal (IML) cheguem a uma conclusão do que teria causado a morte da menina.
José Simão, que é pai de Micaelly, declarou que não sabia que a filha era vítima de agressões e que fazia um mês que ele tinha visto a menina pela última vez. Ele destacou ainda que não sabia de nada do que estava acontecendo com a menina e que a única notícia que ele recebeu foi que Micaelly estava morta.
Ele não sabia sequer qual era o endereço que a sua ex-mulher estava morando com ela.
A avó materna da criança havia recebido a guarda provisória de Micaelly depois de uma agressão anterior a que levou à morte da menina. No entanto, ela alegou em seu depoimento que havia devolvido a menina para a sua filha, porque ela não tinha conhecimento que a guarda da menina já era sua.
Ela então pediu para que a filha arrumasse as coisas da criança, que ela a levaria embora. A avó ainda declarou que não agiu de maldade ao pedir isso para a filha, e que fez isso por que Micaelly pedia muito para a avó para ir embora com ela para a sua casa.
A avó paterna da menina, Maria José Francisca dos Santos, disse que chegou a ficar com a menina durante oito meses.
Ela contou que quando a menina tinha quatro meses de idade, começou a cuidar dela e deixou até mesmo a mãe da menina morar junto dela em sua casa.
A criança já havia sido internada no hospital no dia 5 de novembro, com suspeitas de espancamento. O diretor do Hospital Tíde Setúbal, Carlos Alberto Velucci, informou que não tinha nada que fosse patológico, mas que apresentava hematomas em seu rosto, tórax e nos membros quando foi levada ao hospital nesta ocasião.