Depois de seis meses do assassinato do pastor Anderson do Carmo, casado com a deputada Flordelis, alguns pontos relativos ao crime parecem estar perto de ter um esclarecimento definitivo.

Os esclarecimentos serão realizados pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, responsável pela investigação do crime. De acordo com informações fornecidas pelo G1, as autoridades citadas anteriormente conseguiram acesso a algumas mensagens do pastor Anderson. Entretanto, o aparelho celular utilizado pela vítima continua desaparecido.

De acordo com as fontes do G1, a Polícia conseguiu acessar o histórico das conversas e também dos arquivos presentes no celular da vítima.

Dessa forma, as autoridades estão cada vez mais perto de descobrir onde está o celular e também as datas em que ele foi usado e acessado.

Também, segundo o site destacado, a Delegacia de Homicídios pretende realizar a identificação das pessoas que tiveram acesso ao celular de Anderson do Carmo por meio dos históricos citados até que ele parasse de ser utilizado.

Tudo isso será possibilitado, uma vez que a equipe da delegada Barbara Lomba, responsável por conduzir as investigações, conseguiu efetuar a restauração de algumas configurações do smartphone do pastor.

Devido a essa restauração, foi possível obter acesso às informações destacadas anteriormente, assim como também a alguns documentos particulares da vítima.

Atualmente, as autoridades competentes estão realizando uma análise do conteúdo do aparelho, especialmente no que tange aos relacionamentos familiares do pastor Anderson do Carmo.

O principal motivo para que esse ponto seja analisado primeiramente está ligado ao fato de que as disputas entre família teriam motivado o assassinato.

Isso também se deve ao fato de que entre tantos mistérios, o desaparecimento do celular do pastor apontava para uma possível obstrução das provas, algo que causava estranhamento na equipe responsável pela investigação do crime.

No presente momento, dois filhos do casal foram presos e indiciados pelo assassinato de Anderson, Lucas dos Santos de Souza e Flávio dos Santos Rodrigues.

O inquérito foi desmembrado e, de acordo com a polícia, uma segunda fase da investigação teve início para investigar o envolvimento de outras pessoas no crime.

Aceso ao celular

Também é possível destacar que, segundo o G1, existem pelo menos três depoimentos conectando Flordelis ao celular do pastor Anderson, assassinato na garagem da casa de sua família em Niterói, ainda no dia 16 de junho.

Entretanto, apesar desses depoimentos, a deputada afirmou persistentemente que o aparelho apenas desapareceu após a morte de Anderson e que ela não teve qualquer tipo de contato com o celular do pastor.

Um dos depoimentos partiu de Michele, irmã de Anderson. De acordo com ela, na data em que o crime aconteceu, ela chegou a ver a namorada de Daniel, filho biológico do casal, entregando um celular descrito como “pequeno e cinza” para Flordelis. Michele alega que esse seria o aparelho de Anderson do Carmo.