Uma menina de 2 anos morreu após dar entrada em uma unidade hospitalar em Santos na última segunda-feira (14), que fica localizada no litoral de São Paulo, com diarreia. De acordo com informações dos próprios familiares, Ana Manoella Pereira Capela dos Anjos não se sentia bem, e, segundo os mesmos, ela não conseguia se alimentar e evacuava apenas líquido.
Mediante isso, a menina de 2 anos foi conduzida para uma unidade hospitalar para que procedimentos médicos pudessem ser realizados. Assim que a menina chegou na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), os profissionais da Saúde a colocaram em uma cadeira para que ela pudesse ficar no soro.
Os enfermeiros tiveram dificuldades para encontrar a veia no braço da menina, obrigando-os a adotar outra medida para a injetar o soro, e, no caso, o pescoço foi a região escolhida.
"Eles furavam e não conseguiam achar a veia nos braços dela, então eles decidiram furar o pescoço para que ela pudesse ficar no soro. Em seguida, a Manoella começou a vomitar sangue, tiraram ela dos braços da mãe e a levaram para a emergência da unidade hospitalar. Pouco tempo depois, profissionais da saúde informaram que ela tinha morrido", disse o tio de Ana Manoella.
Abalada com a morte da menina, a mãe, Clécia Pereira Capela, informou que a ela era saudável e não tinha nenhum problema de saúde. "Quando furaram o pescoço, ela começou a vomitar sangue e tiraram ela dos meus braços'', comentou a mãe.
O corpo de Ana Manoella já foi encaminhado para o IML ( Instituto Médico Legal) para que os profissionais de necrópsia possam dar um laudo mais eficaz a respeito da morte da menina.
São Paulo e o colapso da saúde
A cidade paulista é a mais afetada com o surto do novo coronavírus. De acordo com informações do Ministério da Saúde, cerca de 695 pessoas foram mortas pelo vírus e 9.371 casos confirmados.
A maioria das mortes apresentadas foram das pessoas que se encontram no grupo de risco, que seriam aquelas que possuem doença venérea, tendo como exemplo: AIDS e tuberculose ou que possuem idade superior a 60 anos.
Pelo fato de não haver métodos eficazes para coibir o contágio do novo coronavírus, medidas de isolamento social continuam acontecendo.
O atual governador de São Paulo, João Doria, informou através de redes sociais que é importante a colaboração da população paulista, tendo em vista que o vírus continua a avançar de forma assustadora. Mesmo com números expressivos, autoridades governamentais informaram que a situação do estado é controlável.
Recentemente, o governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, informou por redes sociais que havia sido contaminado com o novo coronavírus, mas informou que passa bem e disse estar seguindo com as recomendações médicas.