Em meio ao avanço da covid-19, muitos brasileiros estão sendo afetados diretamente, onde 1.736 pessoas foram vítimas fatais e 28.320 casos foram confirmados. Diante da proliferação do vírus no solo brasileiro, muito detentos estão sendo afetados.

De acordo com informações do G1, o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, é a penitenciária que apresenta mais mortes em decorrência do vírus. Até o presente momento, cerca de 63 internos foram vítimas fatais.

"Eles foram testados antes de dividirem as celas com os demais internos, o que comprova a importância do período de isolamento de 14 dias imposto, antes mesmo da identificação dos primeiros casos da COVID-19 no Sistema Penitenciário, como medida de prevenção ao coronavírus no ambiente carcerário", disse a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe).

A administração da penitenciária da Papuda informou que medidas para coibir o contágio da covid-19 entre os aprisionados estão sendo tomadas.

Situações deploráveis em penitenciárias brasileiras

Uma forma bastante eficaz para coibir o contágio do vírus é a prevenção, solução essa que não é dada a alguns detentos. Em muitos presídios não há refrigeração nas celas e nem itens de proteção, tendo como exemplo: máscaras, álcool em gel e luvas descartáveis. Os materiais para prevenção nas estão sendo distribuídas. Com isso, aumenta os ricos de contágio do novo coronavírus.

Diante desses e outros problemas, a Justiça brasileira decidiu libertar parte dos detentos que se encontrarem no grupo de risco, que seriam aqueles que possuem idade superior a 60 anos os aqueles que possuem doença venérea, tendo como exemplo: aids e tuberculose.

O intuito é livrar os aprisionados a serem vítimas do contágio da covid-19.

Ainda não tem informações de quantos detentos serão beneficiados com a pena em regime domiciliar. De acordo com informações, os aprisionados irão cumprir a pena domiciliar até que a pandemia seja controlada no país. O Ministério da Saúde ainda não informou quando retornará as atividades profissionais.

Diante de tal induto, o ministro Sergio Moro foi contrário a decisão de alguns juízes em concederem a liberdade para aprisionados que possuem alta taxa de periculosidade. Nesse benefício o ex-parlamentar, Eduardo Cunha e o médium João de Deus foram beneficiados com o regime domiciliar.

Fabricação de máscaras

Em razão da grande demanda de materiais higiênicos, alguns estão sendo difíceis de serem encontrados, tendo como exemplo as máscaras cirúrgicas.

Devido a esses problemas, 350 detentos do sistema penitenciário de Minas Gerais estão trabalhando para a produção do material.

De acordo com informações, cerca de 104 mil máscaras cirúrgicas foram produzidas desde o último dia 24 de março. As peças são destinadas às forças de segurança, secretarias municipais de Saúde, hospitais, servidores e custodiados do sistema prisional. O trabalho voluntário irá acarretar em diminuição da pena. O trabalho será realizada até que a pandemia da covid-19 seja controlada no país.