Enquanto o Brasil chega à marca de mais de 1.000 mortes em decorrência da proliferação do novo coronavírus, detentos do estado do Paraná estão ajudando na fabricação de máscaras para hospitais e unidades de saúde do estado.

Segundo o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), os detentos estão produzindo aproximadamente 60 mil peças por mês. Elas são produzidas em nove prisões do Paraná. Ainda segundo informações do Depen, parte do que material fabricado será destinado para algumas redes hospitalares da saúde e outra parte será destinada para agentes penitenciários e detentos das penitenciárias do estado do Paraná.

Sobre a fabricação das máscaras, o juiz federal André Duszczak disse: ''nesse momento, qualquer ajuda é muito importante. É uma iniciativa extremamente louvável por parte dos detentos do Depen".

Benefício

Além de detentos convencionais, muitos políticos presos pelos crimes de corrupção também estão sendo beneficiados com a prisão domiciliar em decorrência do avanço da covid-19. Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, foi liberto após ter sido preso por envolvimento com desvio de verba pública. Ele irá cumprir a pena domiciliar até que a proliferação do vírus seja controlada no país. Além do político, o médium João de Deus também foi beneficiado. Eduardo Cunha e João de Deus se enquadram no grupo de risco.

Covid-19

O mundo está sendo prejudicado com a proliferação do vírus. Dentre os países, os Estados Unidos é o mais atingido, registrando cerca de 18.771 mortes. No Brasil, muitas pessoas já foram vitimadas com o avanço da pandemia. De acordo com as últimas informações do Ministério da Saúde, cerca de 1.084 foram vitimadas nesse período de quarentena.

Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, informou que é fundamental a colaboração da população brasileira nesse período de quarentena, tendo em vista que muitas pessoas continuam exercendo normalmente as atividades profissionais.

Agentes da saúde também ressaltam a importância da prevenção. É aconselhável utilizar luvas e álcool em gel em ambientes propícios ao contágio do vírus, tendo como exemplo: bancos e supermercados.