Parte do chamado sonho americano está diretamente ligada à paixão dos norte americanos por carros. Nos vários programas sobre o assunto disponíveis em canais pagos como History Channel, Discovery Channel e Turbo, conhecemos histórias que vão dos acumuladores, os que guardam seus carros à espera de reforma, até os aficionados que gastam fortunas na restauração das máquinas.
O paraíso de ambos com certeza passa pelo Estado do Alabama, mais precisamente pelo cemitério de carros da empresa Stephens Performance. Alguns acreditam que ali está o maior ferro velho de Mopar (Motor and Parts) do mundo.
São milhares de Muscle cars, hot rods e outros clássicos espalhados por um terreno gigante, onde são necessárias horas e horas de caminhada para achar o que se procura.
Como tudo começou?
A história do cemitérios dos clássicos começou no quintal de Stephens em 1975 com um Dodge Super Bee 1968, que ficou destruído após uma colisão com um poste telefônico. A situação era irrecuperável, mas muitas de suas peças puderam ser usadas na recuperação de outros clássicos. A partir daí, o negócio foi crescendo e não parou mais. Atualmente, o depósito da empresa é dividido em três grande seções, onde os veículos são organizados levando em consideração a quantidade e qualidade das peças de reposição disponíveis.
Tudo que ali se encontra está à venda.
O que a Stephens Performance pode esperar do futuro?
Em recente pesquisa realizada entre adolescentes estadunidenses foi feita a seguinte pergunta: O que você escolheria se tivesse apenas um desejo? A resposta surpreendeu a muitos, pois ao invés de fortuna, fama ou mulheres, o desejo que ganhou em disparada dizia respeito ao sonho de possuir um carro clássico restaurado.
Vemos que o cemitério das relíquias no Alabama ainda tem muitos sonhos a realizar e muitas histórias a contar.
Infelizmente, no Brasil não temos a cultura da restauração e muito menos história com carros clássicos. Além das sucatas convencionais, os únicos depósitos de veículos antigos que vamos encontrar em terras tupiniquins são os pátios dos Detrans e da Polícia Rodoviária Federal espalhados pela nação.