O ano de 2020 tem mostrado ser bem dramático, para não dizer caótico. Nos últimos meses, países de todo o mundo têm tentado de toda maneira combater o novo coronavírus, que faz milhares de vítimas fatais todos os dias, além de inúmeros pacientes confirmados com a doença.

Nas redes sociais, e em todas as mídias, o que mais tem se visto são relatos e vídeos que deixa todas as pessoas ainda mais assustadas e apreensivas com a doença. Por conta disso, um relato que comoveu a todos nos últimos dias foi de uma enfermeira, D'neil Schmall.

A profissional de Saúde se mudou para Nova Iorque, Estados Unidos, para poder dar assistência aos pacientes que enfrentam o coronavírus.

Número de vítimas assusta

A enfermeira disse ter ficado chocada em poucas semanas com a quantidade excessiva e vítimas fatais por conta da doença, e para desabafar sobre a situação, utilizou as redes sociais, gravando um vídeo e compartilhando em seu perfil.

A enfermeira conta que já está exausta, que não suporta mais ver tantos mortos. No vídeo em que confessa sua exaustão, D'neil Schmall, que tem 35 anos, está num quarto de hotel depois de passar longas horas trabalhando no hospital, e se mostra emocionada ao relatar os fatos.

D'neil Schmall conta rotina da UTI

Ademais, D'neil Schmall relata que é enfermeira de uma UTI em uma unidade hospitalar de Nova Iorque e destaca que tem trabalhado muito para combater a doença, e que aquele dia não tinha sido nada fácil, pois estava exausta de entrar em vários quartos e só ver cadáveres, além de ter que passar pela angústia de ter que avisar às famílias sobre as mortes.

Além disso, relatou também a rotina atualmente de sofrer pela perda colegas de trabalho, que também estavam cuidando de pacientes e acabaram infectados e perderam a vida.

Além disso, a enfermeira desabafa que também é um ser humano, que quem está trabalhando nos hospitais em frente a essa doença está sofrendo demais e muitas das vezes não é compreendido.

O desabafo

Por fim, D'neil Schmall conta em seu vídeo que resolveu desabafar depois de passar um tempo deitada no chão do hotel chorando. Ela disse que sentia que as outras pessoas precisavam saber o que estava acontecendo, e alega que ama seu trabalho e o que faz e que não iria abandonar sua profissão.

Contudo, reforça que isso não significa que quem está na frente deste combate não seja humano. Segundo ela, todos precisam vencer, e que é preciso reconhecer a dor do outro, ter empatia, pois, neste momento difícil, não existe com quem conversar e desabafar toda situação.