Há algum tempo, viralizou na internet um vídeo mostrando uma pequena garota que faz declarações assustadoras sobre sua vontade de matar a sua família e torturar o seu irmão mais novo. O trecho faz parte do documentário “A Ira de um Anjo”, que conta a história de Elizabeth Thomas, uma criança que sofreu abuso sexual na infância e desenvolveu uma tendência assassina reconhecida como Transtorno de Apego Reativo.

O vídeo foi gravado há 23 anos. Nele, Beth fazia declarações impressionantes, principalmente para a sua idade. A menina declarou para os entrevistadores que tinha vontade de matar toda a família.

Ela foi adotada, e chegou a guardar facas para ter a oportunidade de assassinar os pais. O casal Julie e Tim foi quem levou a criança de um orfanato. Eles também adotaram o irmão de Beth. Jonathan, que na época era apenas um bebê, e também passou por maus-tratos.

Os dois menores foram encontrados na casa de seus pais biológicos em uma situação deplorável. Beth estava aos gritos em seu quarto, enquanto o irmão estava no berço com uma mamadeira com leite azedo.

Depois do resgate, no entanto, iniciou-se um longo processo para conseguir acabar com o trauma, que aparentemente havia quebrado o coração de Elizabeth.

Pais adotivos não sabiam do trauma e se surpreenderam com a violência

O casal que adotou os dois irmãos não imaginava pelo aperto que passaria a seguir.

Eles não sabiam do passado triste das crianças e se surpreenderam com o gênio difícil da garota. Ela constantemente fazia planos de como assassinar os pais e ameaçava também o pequeno irmão. Parecia que Beth realmente tinha perdido o seu espírito.

Com insistência e cuidado, a família começou a recuperar gradativamente o amor da menina.

Beth passou por um intenso tratamento psicológico, terapias e acompanhamentos para analisar a personalidade. Além disso, os pais tinham que manter alerta constante para evitar uma tragédia cometida contra o bebê Jonathan ou eles mesmos.

Beth hoje trabalha com crianças e oferece a ajuda a quem passou por traumas na infância

Muitas pessoas que assistiram aos vídeos com a entrevista da jovem Beth podem acreditar que ela não tinha cura ou solução.

Mas a verdade é que a menina mudou completamente com o passar dos anos. Hoje, uma mulher formada, ela trabalha em instituições que oferecem suporte as crianças que assim como ela enfrentaram grandes traumas em suas vidas.

Além disso, Beth se formou em enfermagem e trabalha na unidade neonatal de um hospital em Flagstaf, uma cidade do estado do Arizona, nos Estados Unidos. A mulher conseguiu se recuperar completamente de seus problemas e não apresenta mais os sinais de psicopatia que assustaram tanto a família.