Apesar das iniciativas da Petrobrás em se desfazer de ativos de grande valor em jazidas de pré-sal, tal como o sítio de exploração de Carcará, vendida para a Statoil e para a petrolífera Total, que ficou com o campo de Lara e Lapa, ela ainda segue firme em seus projetos para esse setor de exploração. A noticia que 15 plataformas estão para chegar ao Brasil, mas precisamente na Bacia de Santos, está causando um verdadeiro alvoroço no setor, em sentido positivo, é claro.

Esse é o cálculo que a nossa estatal brasileira vem projetando desde que a crise assolou a BR e que faz parte de seus planos de negócios em 2017 até 2021.

Em contraponto a essa excelente notícia, nesse mês, a Petrobras também comemorou nesse mês 11 anos que a UO-BS em Santos está em operação.

Um milhão de barris de petróleo ao dia, essa é a incrível marca da produtividade da Bacia de Santos hoje em dia e que conta 15 unidades de produção offshore a todo vapor. Essas mesmas estão em stand-by aguardando novos sistemas, que vai naturalmente maximizar a produção de petróleo nessa bacia. Esse marco vai ultrapassar a produção na Bacia de Campos, tão logo quando essas 15 plataformas adicionas chegarem ao Brasil.

Osvaldo Kawakami, que é o gerente geral da Unidade de Operações da Bacia de Santos, disse que há infinitas razões para celebrar, porque somente em 2016 a gestão dele teve o êxito de colocar 3 plataformas novinhas em plena atividade, cumprindo a meta de vazão da produção de gás pelos dutos de gás na linha da rota 2.

Por causa da boa performance desses empreendimentos, atualmente mais de 1 milhão de barris de óleo crú são processados diariamente e vinte e nove milhões de metros cúbicos de gás são escoados todos os dias.

Em 2016, as unidades pioneiras de produção em operação na Bacia de Santos foram as Unidades Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência Cidade de Maricá, no campo de Lula, Cidade de Saquarema, no campo Lula Central e Cidade de Caraguatatuba, no campo de Lapa.

Para completar, a venda de gás para o mercado externo teve um aumento muito elevado, ganhando destaque em níveis de registros na história da UO-BS no ano passado. 4 unidades de produção contabilizaram entrega histórica de dezesseis milhões de metros cúbicos de gás por dia, que é o dobro o volume no começo da exploração do pré-sal no inicio.

Profissionais, estudem e se qualifiquem, porque agora o ramo petrolífero no Brasil está preste a entrar em uma nova era industrial, pois como dizem por ai, " Não temos responsabilidade sobre as informações que recebemos, mas o que fazemos com informação, é de nossa responsabilidade"