Mesmo em um cenário de crise, que se arrasta pelo mundo desde 2008, e no Brasil com mais força entre 2014 e 2016, o país tem reservas do Tesouro Nacional e estão em equilíbrio, o que é esperado pelo mercado internacional. As reservas chegam as R$ 647 bilhões de reais.

Isso é o que mostra o subsecretário da dívida do Tesouro Nacional, José Franco Medeiros. Esse acúmulo garante o pagamento de títulos da dívida externa, que segundo o Governo Federal, também dá mais segurança para o país para enfrentar alguns entraves no caminho. Essa resposta vem logo após a Argentina entrar com pedido de crédito ao FMI, no início desta semana.

Esse notícia, anima o mercado.

O que Isso representa

Isso deixa o Brasil em uma posição de confiança perante o mercado internacional. A possibilidade de o país dar um calote fica mais distante, destacando a maior preparação para as adversidades, no que tange a economia. O caixa do Tesouro, o chamado Colchão de recursos, que é usado para pagar títulos públicos, cresceu três vezes mais nos últimos cinco anos.

As reservas internacionais também são ainda uma fortaleza para a economia brasileira. São mais de US$ 381 bilhões de dólares, administrados pelo Banco Central. Esses recursos no exterior poderiam ser usados, caso houvesse a preeminência de uma crise cambial.

Além disso, R$ 9 bilhões são reservados para bancar os vencimentos com a dívida externa.

Linhas de defesa

Para o subsecretário do Tesouro Nacional, José Franco Medeiros, essas três linhas de defesa: o colchão de recursos de títulos públicos, reservas internacionais e a reserva para amortizar os vencimentos da dívida externa, dão ao Brasil uma situação confortável, no ponto de vista macroeconômico.

Ele atenta ainda que, em 2013, o colchão de liquidez não passava de R$ 200 bilhões.

Esse valor bancava de 2 a 3 meses. A reserva atual banca de 8 a dez meses, segundo a previsão do governo, o que dar maior folga para os possíveis imprevistos no cenário econômico

Brasil mais seguro

O saldo positivo no Tesouro só foi possível porque devido se ter vendido mais títulos do que os que venceram, dando margem para a permanência de mais dinheiro em caixa.

Esse valor hoje é de R$ 1 trilhão.

Uma observação feita pelo economista Manoel Pires, do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destaca ainda que a situação que traz mais tranquilidade e otimismo na economia do país está significativamente relacionada com a baixa nos juros e da inflação.