O presidente Jair Bolsonaro prevê que terá mais três parcelas do auxílio emergencial, mas de maneira decrescente.
O auxílio seria de três parcelas de R$ 600. A primeira parcela foi paga em abril, enquanto a segunda foi paga em maio, e junho seria o último mês. Com a situação atual onde a pandemia ainda continua, o governo decidiu que será necessário mais algumas parcelas para auxiliar a população que foi afetada economicamente pela pandemia.
No entanto, segundo Bolsonaro, o valor do auxílio emergencial de R$ 600 não poderá ser mantido.
“A questão desta quarta e quinta parcela.
Eu vejo gente do parlamento: 'Por justiça, tem que ser mais duas parcelas de R$ 600'. Tudo bem. Mas vai desequilibrar para o lado de cá, se desajustarmos a nossa economia, todo mundo vai pagar uma conta muito mais alta”, disse.
Os valores que o presidente pretende pagar nas próximas parcelas serão de R$ 500 em julho; R$ 400 em agosto e a última de R$ 300 em setembro. A ideia deverá ser discutida com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Vale ressaltar que o auxílio foi pago para mais de 42 milhões de pessoas e mais de 10 milhões ainda aguardam que o auxílio seja aprovado.
O prazo para inscrição para receber o auxílio termina no dia 2 de julho, podendo ser prorrogado caso o governo decida pagar mais parcelas.
Dessa vez o presidente Jair Bolsonaro não quer que sua proposta seja alterada, contando com o apoio dos deputados do chamado centrão. O deputado Rodrigo Maia diz defender mais duas parcelas no valor de 600, mas o presidente já disse que irá vetar caso essa proposta seja aceita no Congresso.
A população segue ansiosa por uma resposta, mas o assunto parece ter sido evitado com poucas informações, não se sabe ao certo qual será o futuro do auxílio emergencial.
Coronavírus no Brasil
O Brasil enfrenta a pandemia com mais de 1 milhão de infectados e muitos brasileiros tiveram seus trabalhos afetados pela pandemia, necessitando assim do auxílio emergencial. Com os números de casos crescendo, não se sabe quando o Brasil voltará ao normal, em alguns lugares do país o comércio foi aberto a fim de diminuir os danos na economia, porém isso fez com que os casos aumentassem nas cidades que tomaram essas medidas e muitas delas já pensam em fechar o comércio para evitar que o número de infectados cresça.
A população está dividida entre aqueles que querem voltar a trabalhar e aqueles que preferem colocar a saúde em primeiro lugar.