Neste domingo (2) o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) realizou novas críticas aos governadores dos estados brasileiros. Mais uma vez suas declarações criticam as decisões dos chefes de estado durante a pandemia do novo coronavírus, visando a forma como os governadores agiram e ainda estão agindo tentando conter a Covid-19.
Jair Bolsonaro afirma que os governadores quebraram a economia dos estados e estão pedindo que o auxílio emergencial concedido pela união se torne permanente.
Economia
De acordo com o presidente, o custo do auxílio emergencial é muito alto e soma uma despesa para a união no valor de R$ 50 bilhões ao mês, e que conceder o auxílio por tempo indefinido, ou enquanto dure a pandemia, arrebentaria de vez os cofres públicos e a economia do Brasil.
Jair Bolsonaro realizou nesta manhã um passeio de moto na capital e, ao parar em uma padaria localizada no Lago Norte, disse que o auxílio que está sendo fornecido a cidadãos autônomos desempregados, microempreendedores e trabalhadores informais acabou dizimando esta classe de profissionais, culpando novamente os governadores pela quebra na economia.
Renda Brasil
Com a situação difícil que o país está enfrentando tanto nas áreas de saúde como na área econômica, o presidente Jair Bolsonaro vem sendo pressionado por governantes dos estados, de alguns políticos opositores e por parte da população.
A saída encontrada pelo Governo para minimizar esta situação é a substituição do programa Bolsa Família.
O programa, que é uma das grandes marcas da gestão do ex-presidente Luis Inácio Lula Da Silva, passaria por uma espécie de reforma, recebendo uma pequena alteração no valor fornecido a famílias de baixa renda do país.
Passeio
Durante o período em que o presidente esteve na padaria ele deu algumas declarações aos jornalistas, onde falou sobre a presidência do Banco do Brasil.
De acordo com ele o novo presidente deve ser André Brandão, o ex-presidente do banco HSBC.
A decisão, porém, precisa receber o aval do ministro da economia Paulo Guedes, que de acordo com Bolsonaro é alguém de total confiança da presidência e, desta forma, é ele quem deve tomar a decisão final e bater o martelo.
A indicação de André Brandão é vista como uma grande vitória para a ala pragmática do governo, pois como novo presidente ele poderia acelerar e aumentar consideravelmente a venda de ativos do Banco do Brasil, sendo este um dos principais motivos que levará Bolsonaro a discutir o assunto com Guedes já nesta segunda-feira, cumprindo uma das agendas prioritárias do ministério da Economia.
Além da padaria, Bolsonaro circulou Brasília nesta manhã, tirou fotos com apoiadores, e passou pelo Varjão e pela barragem do Paranoá.