O governo Irlandês anunciou uma série de mudanças referentes às regras para obtenção de visto de estudante no país. Taismudanças têmcomo objetivo melhorar a qualidade do ensino e proteção dos alunos internacionais e da reputação da Irlanda referente a estudos.

O ILEP (International Leaders in Education Program) divulgou em seu site uma lista de escolas que possuem o direito de ensino para alunos internacionais na instituição. Estar na relação do ILEP não garante que você terá o melhor ensino ou que nãovai terproblemas, mas ao menos, estas escolas precisam cumprir, desde então, regras como a proteção do estudante que não faz parte da Europa.As que não fazem parte da associação, precisam estar cobertas por um seguro particular para que o aluno não seja prejudicado no caso de fechamento das escolas.

Os cursospossuem umaduração mínima de 25 semanas e carga-horária mínima de 15 horas/aula semana. Os estudantes terão a concessão de um visto de 8 meses para este programa de intercâmbio, porém terão mais 8 semanas de "férias" ao final do programa com permissão para trabalhar. Vale lembrar que é responsabilidade do aluno procurar um emprego e caso não encontre, deve estar ciente que deve ter como se sustentar no país sem receber salário algum.

Para conseguir o visto, é necessário levar uma quantia mínima de 3.000 euros para comprovar ao governo que tem condições de se manter na Irlanda (este valor será retido por até1 mês). Você terá neste meio tempo entãoa dica é tentar ircom hospedagem garantida por pelo menos 1 mêsou umemprego antes de chegar ao país.

Caso contrário, aconselha-se levar ao menos 3.500 euros.

As mudanças entraram definitivamente emvigor em 20 de janeiro de 2016 e vamos analisá-las comparando-as às regras antigas:

CURSO + FÉRIAS: Antes eram 6 meses de curso e mais 6 meses de férias e não tinha data definida para as férias, isto devia ser acordado entre o estudante e a escola.

Para os vistos emitidos a partir de 20de janeirodeste ano, os estudantes têm direito a 6 meses de curso (25 semanas) com direito a apenas 2 meses de férias (8 semanas). A partir de agora elas podem ser programadas após a retirada do GNIB, qué o cartão de registro com as suas informações de permanência legal no país. Caso isto não seja feito, as férias começarão automaticamente após finalizadoo curso.

AULAS: O aluno podia trocar os horários das aulas se houvesse disponibilidade na escola, mesmo após o início do curso, pagando a diferença de valores, se houvesse. A partir de agora, não é permitido de forma alguma trocar o turno das aulas.

TRABALHO: Anteriormente o estudante podia trabalhar até 20 horas semanais durante o curso e nas férias por até 40 horas semanais. Isso podia ser feito em qualquer época do ano. Agora o que mudou é que, além das férias durarem apenas 2 meses, para se trabalhar full-time, elas devem cair nos meses de maio, junho, julho, agosto ou entre 15 de dezembro e 15 de janeiro. Por isso, programe bem o início do seu programa de intercâmbio para que suas férias caiam nesse período se para você é importante trabalhar full-time por este período.

ESCOLA: Antes escolhia-se qualquer escola (que dificilmente eram fiscalizadas) e a oferta era gigantesca, especialmente em Dublin. Dentro das novas regras os alunos internacionais podem optar apenas por escolas listadas como aptas pela ILEP.

EXAME:Ao final do curso era exigido um exame próprio da escola, geralmente informal, para a entrega do certificado. Agora deve-se prestar um exame oficial, como o TIE, IELTS, FCE, CAE, entre outros. A escola deve dar suporte para a escolha do curso mais indicado a cada aluno e o valor deste deve ser pago junto com o curso ou quando o aluno chegar (valores entre 100 e 180 euros).

As regras foram alteradas para que os alunos levem o curso a sério e não utilizem este tipo de intercâmbio apenas como uma forma de conseguir trabalhar na Europa legalmente.

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