Considerado por muitos torcedores com um dos principais jogadores que vestiam a camisa do Palmeiras em 2008, Jorge Arnaldo Pereira, conhecido nacionalmente como Jorge Preá, mudou totalmente de ramo e atualmente trabalha limpando e desentupindo bueiros em São Paulo.

Trocando as chuteiras e os meiões por macacões e mangueiras, o ex-craque dos gramados leva uma vida simples ao lado da família em um bairro simples da capital paulista.

Longe dos gramados, Jorge Preá leva uma vida simples em São Paulo

O jogador, que outrora atuou em times no Brasil e na Coréia do Sul, tinha um salário que girava em torno de R$ 35 mil.

Ao se machucar e mais tarde deixar o Futebol, ele passou a enfrentar dificuldades financeiras e com isso, aceitou o trabalho de cuidar da manutenção dos bueiros das marginais de SP.

Morando atualmente no bairro da Casa Verde, em uma casa simples, porém própria, o jogador que residia em Perdizes, zona nobre da capital paulista, agora ostenta uma renda que gira entre R$ 4 mil e R$ 5 mil por mês, devido ao fato de além de trabalhar nas ruas, ainda participar de jogos de várzea e ganhar cachês para jogar.

Mudando drasticamente seu padrão de vida, o jogador, que é casado com Ingrid e pai de cinco filhos, segue seus dias enfrentando um desafio por vez, porém feliz por ter o apoio de sua família.

Responsável pela manutenção dos bueiros de SP, ex-Palmeiras se sente orgulhoso com o trabalho que desempenha

Extremamente bem resolvido e nutrindo o orgulho de estar empregado em meio a crise nacional que assola milhões de brasileiros, Jorge não se sente menosprezado por atuar profissionalmente como limpador de bueiros e não esconde a alegria de poder arcar com as despesas da casa que divide com a mulher e os filhos.

O ex-atleta que defendeu times importantes do futebol brasileiro faz parte da equipe de trabalhadores que cuida da manutenção dos bueiros presentes nas marginais Pinheiros e Tietê, importantes vias de São Paulo.

Trabalhando com equipamentos pesados, a principal tarefa do ex-jogador é operar um sugador de resíduos que recolhe toda a sujeira presente nos bueiros urbanos e as encaminha para um compartimento do caminhão utilizado pela equipe de manutenção.

Ciente da importância de seu trabalho, Jorge revela que não sente vergonha de sua atividade nas ruas e ressalta que quem deveria se envergonhar são as pessoas que poluem o meio ambiente e contribuem diretamente para o entupimento dos bueiros.