Na tarde desta sexta-feira (1), o Fluminense fez o seu único treinamento antes do clássico de sábado, às 19 horas (de Brasília), no Maracanã, diante do Vasco, válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na atividade fechada ocorrida no CT Carlos Castilho, o técnico Marcão, assim como já havia noticiado, anteriormente, o portal Saudações Tricolores, confirmou a barração de Nenê. Em seu lugar, entra Allan, que retorna ao time após cumprir suspensão na derrota de 2 a 0 para o Ceará na última quarta, em Fortaleza. Ele formará a dupla de volantes com Yuri.

A equipe, porém, não está definida. Isso porque, durante o trabalho no CT, Nino sentiu um desconforto muscular e virou dúvida. Caso ele não possa entrar em campo, Digão, que corria risco de ir para o banco, deve ser mantido como titular da zaga e, ao seu lado, Luccas Claro, atleta contratado nesse segundo semestre, pode, finalmente, estrear pelo Tricolor.

Outra dúvida de Marcão está no setor ofensivo. Apesar de não estar vivendo um momento positivo, o colombiano Yony Gonzalez tem tudo para permanecer entre os onze. Para a vaga de segundo atacante, a tendência é pela manutenção de Marcos Paulo, mas João Pedro e Wellington Nem também surgem como alternativas.

Somando 30 pontos, o Fluminense ocupa o 17º lugar, abrindo a zona de rebaixamento do Brasileirão.

Por isso, uma vitória sobre o Vasco é fundamental para as pretensões tricolor em se manter na elite do Futebol nacional.

Permanência de Marcão gera atrito na diretoria

O mau momento do Fluminense dentro das quatro linhas ressoou nos bastidores. Em notícia dada, primeiramente, pelo canal Esporte Interativo, os quatro jogos sem vencer acabaram produzindo um atrito na diretoria, envolvendo o presidente do clube, Mário Bittencourt, e o vice geral, Celso Barros.

Também principal responsável por gerir o departamento de futebol da agremiação carioca, Celso quer a saída de Marcão desde o empate de 1 a 1 com a Chapecoense, no Maracanã. Já Mário, que encontrou apoio no gerente-executivo, Paulo Angioni, alegou o pouco tempo para uma mudança e manteve o ex-volante como treinador.

Nos bastidores, porém, sabe-se que, se no clássico contra o Vasco, acontecer mais um resultado negativo, Marcão deverá, realmente, deixar o comando e retorna ao cargo de auxiliar-permanente, função a qual ele ocupava assim que a chapa formada pro Mário Bittencourt e Celso Barros venceu as eleições ocorridas no último mês de junho.

O antigo camisa 5 se tornou treinador após a demissão de Oswaldo de Diniz. A princípio, era interino, mas uma sequência positiva de três vitórias (Grêmio, Botafogo e Bahia) no Maracanã e um empate com o Cruzeiro, em Belo Horizonte, fizeram com que ele fosse efetivado. A fase positiva, no entanto, durou até as derrotas para Flamengo, Athlérico-PR e Ceará, além do empate diante da Chapecoense.