Morreu na manhã desta quinta-feira (20), aos 57 anos de idade, o ex-volante do Vasco Henrique Kupper. A causa foi em decorrência de um câncer na língua, contra o qual ele lutava. O ex-jogador deixa esposa e dois filhos.

Além do Vasco, o jogador defendeu Guarani, Comercial de Ribeirão Preto, teve uma longa passagem pelo Futebol português e do Japão e, após encerrar a carreira em 1998, ainda trabalhou como técnico em duas equipes goianas.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento do ex-jogador, que morava em Campinas.

Carreira de Kupper começou no Guarani

Carlos Henrique Kupper Cardoso nasceu no dia 6 de julho de 1972, em Campinas, no interior de São Paulo. Ele começou sua carreira nas categorias de base do Guarani, jogando ao lado de Careca e Jorge Mendonça, onde se profissionalizou em 1984.

Depois de dois anos e meio jogando pelo Bugre se transferiu para o Comercial de Ribeirão Preto, onde jogou por mais dois anos e de lá se transferiu para o Vasco, já em 1986.

Jogando pelo time carioca, fez 67 partidas, marcou três gols e conquistou os títulos estaduais em 1987 e 1988, tendo como companheiros de time Romário e Roberto Dinamite. Após a passagem por São Januário, se transferiu para futebol de Portugal, onde atuou por cinco temporadas, defendendo Louletano e Nacional da Ilha da Madeira.

Kupper encerrou a carreira aos 36 anos

Antes de retornar ao Brasil, ainda jogou por Brummel Senday e Fujitsu Kawasaki, ambos os times do Japão. De volta ao futebol brasileiro, acertou para jogar no Campinas, extinta equipe fundada pelo ex-companheiro Careca, mas não chegou a entrar em campo, optando por encerrar a carreira aos 36 anos de idade.

Depois ainda trabalhou como técnico no Novo Horizonte e no Goiânia, ambos times de Goiás e desde então ele morava em Campinas e era observador, indicando jogadores para o futebol do exterior.

Vasco negocia com meia do Independiente

Classificado para a segunda fase da Copa Sul-Americana, o Vasco segue em busca de reforços para a sequencia da temporada e um dos nomes que pode pintar em São Januário é o do meia-atacante Martín Benítez, do Independiente, da Argentina.

Já faz um tempo que o clube carioca tem o nome do argentino, de 25 anos, na mesa e o fato dele estar insatisfeito com seu atual clube e usando uma antiga dívida para conseguir sua liberação pode ajudar os dirigentes vascaínos na empreitada. O clube argentino descarta a possibilidade de empréstimo, aceitando apenas negociá-lo em definitivo.

No começo de sua carreira ele chegou a chamar a atenção de Atlético Mineiro, Palmeiras e Corinthians. Jogando pelo Rojo, ele foi campeão da Copa Sul-Americana em 2017, quando o Independiente bateu o Flamengo na final.