Por meio de uma nota, o Santos decidiu na manhã desta terça-feira (9) afastar o zagueiro Eduardo Bauermann. O nome do jogador foi citado em uma investigação sobre manipulação de resultados no Futebol.
A Operação Penalidade Máxima 2, do Ministério Público de Goiás, investiga a manipulação de jogos da Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado e alguns campeonatos estaduais nesta temporada.
Nesta segunda-feira, revista Veja publicou trechos de uma conversa do defensor com uma pessoa, que seria integrante da quadrilha investigada na operação.
Em um dos trechos, o suspeito reclama que o atleta não recebeu o cartão amarelo que havia sido combinado.
De acordo com a investigação, o jogador teria que ser advertido na partida contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, fato que não ocorreu.
Apostador cobra prejuízo
Irritado, o suspeito cobra os “prejuízos” do atleta, que já havia sido pago, então aceita uma nova proposta. Desta vez, o santista teria que receber cartão vermelho na partida seguinte, diante do Botafogo.
O jogador de fato recebeu o cartão vermelho, mas somente após o fim da partida, por reclamação. Isso gerou mais irritação do apostador, que cobrou do santista a quantia de 800 mil reais. Na conversa, Bauermann diz que está correndo atrás do dinheiro.
Santos se pronuncia
O Santos emitiu uma nota oficial, na qual confirma o afastamento do atleta e diz que nesse período ele poderá seguir usufruindo das instalações do CT Rei Pelé.
O texto diz ainda que o clube aguardará se a “Justiça aceitará a denúncia” para definir novas ações e reforçou que não tolera desvios de conduta e ética.
De acordo com a revista Veja, o Ministério Público de Goiás investiga pelo menos 20 jogos, entre o Brasileirão do ano passado e estaduais de 2023. As investigações foram feitas a partir da busca e apreensão de equipamentos em fases anteriores.
