Os refugiados não aceitam ir para Portugal, mesmo que estejam passando mal nos campos de acolhimento. Segundo informa a rádio portuguesa “TSF”, além das enormes burocracias que atrasam a chegada dos imigrantes para seus novos países, a verdade é que Portugal não é um país muito desejado por eles, que tencionam apenas rumar para os países do norte da Europa. Hoje, dia 17, Portugal recebeu o primeiro grupo de refugiados, contudo mais já poderiam ter chegado ao país, que foi um dos primeiros a abrir seus braços para acolhê-los.

Ao contrário do que Angela Merkel tinha anunciado há umas semanas, a Alemanha está agora controlando suas fronteiras, sobretudo para tentar regularizar a entrada incalculável de refugiados em seu território.

Perante essa nova contrariedade, a Europa está tentando que países do sul da Europa consigam ser cruciais para a resolução desse enorme problema social, contudo parecem ser os próprios refugiados quem não querem ajudar nessa resolução.

Como informa a rádio “TSF”, apesar da chegada de algumas dezenas de refugiados até ao Natal em Portugal, a verdade é que muitos se recusam a ir para o país por falta de informação, mas também de interesse. Apesar de não conhecerem muito bem a história de países como Portugal, os imigrantes sabem que as melhores oportunidades para um bom futuro para suas famílias estarão apenas no norte da Europa, porque Espanha e Portugal estão sendo um dos países mais recusados por essas pessoas, que diariamente estão vivendo grandes dificuldades nos campos de acolhimento, que por vezes não conseguem garantir os cuidados básicos para todo o mundo.

Para que essa mentalidade mude, o governo português, bem como os governos de outros países europeus, tem entregado em mãos papéis que falam de Portugal e as ofertas e apoios que vão receber caso escolham a ajuda dos portugueses. Porém, pelo menos por enquanto, e com o inverno rigoroso chegando à Europa, os refugiados continuam recusando a ajuda de países menores e que ainda estão tentando ultrapassar as crises econômicas, para indignação de milhares de portugueses que nas redes sociais dizem não entender a posição dessas pessoas.