Com crianças pequenas, o perigo pode estar mesmo em qualquer lado, e com qualquer coisa. O estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, está em estado de choque com a perda de uma menina de apenas dois anos, por ter engolido uma pilha mais pequena que uma moeda. Seus efeitos foram nefastos e a criança acabou morrendo, envenenada, alguns diasdepois.

Os pais não teriam reparado em nada e mesmo agora, continuam sem saber como a criança foi engolir a pilha. A verdade é que nem sempre é fácil esconder tudo que é perigoso de dentro de uma casa e os pais de Brianna Florer, de dois anos, desconhecem como sua filha foi encontrar e engolir essa pilha, que poderia ser de um relógio, de uma lanterna ou de um brinquedo.

Foi no hospital apósprimeiros sintomas

De acordo com a avó de Brianna, a menina começou passando mal nos últimos dias e chegou a ganhar febre. Quando começou vomitando sangue e ficando azul, os pais levaram ela de imediato para o hospital. Após uma radiografia, os médicos descobriram logo que ela tinha um objeto estranho dentro dela. Ainda tentaram a cirurgia, encontrando a pequena pilha mas já era tarde e foram incapazes de conter a hemorragia interna que a menina vinha padecendo.

De acordo com o Daily Mail, os médicos teriam revelado que Brianna podia ter a pilha dentro do seu corpo há seis dias, quando finalmente seu corpo cedeu e ela começou passando verdadeiramente mal. O maior problema é que quando a bebê revelou sintomas e foi na emergência, os danos já estavam irreversíveis e os médicos já não conseguiram salvar suavida.

Milhares de pilhas engolidas por crianças

De acordo com um centro de envenenamento americano, são engolidas milhares de pilhas todos os anos por crianças pequenas. Afinal, essas baterias são indispensáveis em qualquer casa e são muitos os objetos que não funcionam sem elas. Desde 2005 até 2014 foram contados11.940 casos de pilhas engolidas por crianças.

No entanto, em todos esses casos, apenas morreram quinze crianças.

É que o mais normal é que a pilha, sendo tão pequena, acabe por sair naturalmente do organismo da criança. No caso de Brianna e dos outros casos mortais, os problemas acontecem quando a pilha fica presa. No caso da pequena Brianna, a pilha teria passado pelo esófago, ficando retida na artéria carótida. E é aí que o grande perigo reside. Quando a pilha fica presa e segrega uma substância alcalina, que acaba envenenando a criança.