O chinês que teria vivido por até 256 anos, segundo lendas espalhadas pela internet, foi um grande mestre taoísta herbalista que praticou Chi Kung por sua vida toda. Adepto dos hábitos saudáveis, o mestre ainda teria revelado seus segredos para revistas e até mesmo publicado uma biografia.
Li Ching Yuen, conhecido também como Li Ching Yun, teve uma longa vida e muitas histórias para contar, o que levou a conceituada Revista Time a investigar os segredos que envolvem essa polêmica história.
Segundo o artigo da revista, publicado em 1930, foram encontrados registros datados de 1827 nos quais o Governo da China teria parabenizado Ching Yun pelo seu 150° aniversário, o que foi considerado pelos jornalistas à época uma das provas de ter vivido tanto.
A verdadeira data de nascimento do chinês é desconhecida. Ele afirmava ter nascido no ano de 1736, o que totalizaria 197 anos de vida, mas registros apócrifos falam em 1677, recalculando o tempo da existência daquele homem para um total de mais de duas décadas.
No livro que conta a história do ancião, “Ancient Secrets of Youth”, de Peter Kelder, um dos discípulos de Li contou partes da sua trajetória de vida.
Em um dos trechos, ele chegou a relatar que, com 130 anos, o seu mestre conheceu um eremita pelas montanhas, mais velho do que ele, com o qual aprendeu técnicas de Pa-Kua.
Antes de morrer, o mestre Li ainda teria resumido o segredo para ter uma longa vida: “Mantenha o coração calmo, sente-se como uma tartaruga, ande vigorosamente, assim como um pombo, e durma como um cão”.
Atualmente, as histórias que envolvem o mestre Li têm sido objeto de estudo de vários cientistas que, em busca de uma resposta para uma longa vida, procuram detalhar os hábitos dos que viveram antigamente.
Segundo o seu discípulo “Da Liu”, o mestre Li relatou que viveu todos esses anos por causa da prática desses exercícios que juntam técnicas de Pa-Kua e Chi Kung, entre elas: técnicas de respiração, movimentos coordenados com sons, alimentação específica equilibrada e o uso de ervas medicinais.
Apesar de não existirem evidências ou provas concretas da existência de um chinês de nome Li Ching Yuen, que tenha vivido por mais de duas décadas, ao que tudo indica, o modo de vida influencia muito na longevidade do ser humano.